quinta-feira, 13 de junho de 2013

VITOR SCHLICKMANN














ÉTICA E ECOLOGIA




BRUSQUE
2005

INTRODUÇÃO


            Será colocado no texto que segue um pouco do problema da ecologia. O que está acontecendo em nosso planeta. Como podemos mudar a atual situação. Será que existe meio para mudar o nosso atual sistema.
            A nós seres humanos que a tanto foi confiado, somos os únicos seres até o momento que desfruta do bem da razão. Mais será que não estamos usando ela para cavar a nossa própria cova.
            A pobreza, a marginalização também faz parte da ecologia. o capitalismo está acabando com o homem e com a natureza. A natureza  e o homem são apenas uma coisa só, estão interligados.não um ser superior ao outro. 

















ÉTICA E ECOLOGIA


Ecologia termo que engloba a relação de todas as coisas existentes entre si e com tudo o que existe, sendo vivos ou não. Ecologia “é o estudo que se faz a cerca das condições e relações que formam o hábitat (casa) do conjunto e de cada um dos seres da natureza”.(BOFF, Pág 17)
 Embargo no estudo a cultura e a sociedade. “Tudo se relaciona com tudo em todas as pontas”(BOFF, Pág 18),  exemplificando como eu com as galáxias. Em nível humano a ecologia exige em relacionar pelos lados, para trás e para frente. Enfim exige uma visão da totalidade chamada também de holísmo.
            A ecologia não é luxo dos ricos, e muito menos não se pode fazer a preservação da mesma em certos lugares, ao qual chamaremos de parques, e ao redor destruir. Ela é discurso de grupos especialista na área, como quem é formado em botânica, floresta tropica,... e de cada um de nós, numa consciência universal. Mesmo por que os pobres, marginalizados entres outros também fazem parte do discurso ecológico.
As conseqüências dos maus tratos as mesma já se faz presença em nosso meio. Como a chuva acida o efeito estufa, a destruição da camada de ozônio,... É preciso reverter este quadro sob a pena de destruímos toda a vida do planeta. “Mais como fazer isso? E neste momento a ética individualista acaba se impondo sobre a ética ecológica”(SUNG, Pág. 86).
Ainda em virtude do capitalismo não se há uma iniciativa forte dos paises do primeiro mundo, mais já á preocupação. O capitalismo fez o homem sonhar na “construção do paraíso aqui na terra” (SUNG, Pág. 85). “Capitalismo busca-se a maximização dos lucros com o menor custo possível, e torna-se mais barato para o capitalismo destruir novas florestas do que reflorestar as áreas já devastadas” (SUNG, Pág. 86).             
            É claro que o homem precisa trabalhar formar a natureza para que possa existir mais não mais que isso.
Precisa ser criado um projeto com técnicas e procedimentos que visa preservação de meio ambiente. E podem se criar técnicas que quase não se altera a sociedade basta um empenho. Como buscar uma política de equilibro entre congresso e o custo ecológico. Dando-nos um eco-desenvolvimento.
O ser humano está com a ecologia mental doente. Tudo o que existe dentro de nós é uma verdadeira arqueologia. Mais como doente? Por fazemos o que está em nosso mente, obedecemos ao comando da mesma se ela estivesse limpa não deveria de haver agressões ao meio ambiente. Mas há agressões e elas devem ser modificadas.      
Fazer como São Francisco de Assis que não deixou a má concepção entrar em seu ouvido. Desenvolveu uma ecologia interior, uma verdadeira ecologia da mente. Como vemos em seus escritos, orações e hinos percebessem o entusiasmo que o universo produzia em sua mente.   
O certo é reformular todo o modelo de sociedade industrial. “O problema hoje esta na sociedade que são verdadeiras devoradoras de energia” (BOFF, Pág. 31).  Passar de uma sociedade quer se atualizar cada dia, quer ter sempre o melhor, para uma sociedade que trabalha para a sua existência. 
            E com normas urgências precisa se elaborar de alternativos ao esse modelo social. Ta na hora de desfrutar-nos da tecnologia para produzirmos o bem a toda a ecologia. Uma ecologia social, uma ética ecológica.
            Pela ética expressamos o comportamento justo e a maneira correta de o ser humano se relacionar com a natureza.     
Hoje a ética da sociedade faz do homem pensar que é o patrão da natureza (antropocentrismo). Mas se esquece que não foi ele quem criou tudo isso, e que ele não é o único dono. “Não temos o direito de destruir o que nós mesmos não criamos”. (BOFF, Pág. 35).
Está na hora de refazer a aliança entre o homem e a natureza, surgindo a ética eco-cêntrico, o que já se leva em consideração por algumas tradições. Como o budismo, coma ética da compaixão universal. Intencionado a harmonia, o respeito e a veneração entre os seres.
Somos responsáveis por tudo o que existe e vive e devemos cumprir com nossos deveres para assim sermos chamados de seres éticos. Esse bem maior que vem da integridade entre a comunidade terrestre e o cósmico. Sabendo que só o ser humano pode pensar. Por isso sua responsabilidade aumenta infinitamente, e tem a obrigação de defendê-lo a qualquer custo.
“O ser humano vive eticamente quando renuncia estar sobre os outros para estar junto aos outros”. (VOFF, Pág. 36) Ta na hora de colocar a vida no centro e com isso arrancar dos corações, uma relação profunda, um sentido de comunhão entre todas as coisas. Amar as coisas com São Francisco de Assis.            
Reconhecer que o sujeito observante influencia nos fenômenos. Sabendo “que as partes estão no todo e o todo está nas partes”, assim fala a teoria do holográfico de David Bohm.(BOFF, Pág.43)
Com essa teoria sabe que tudo implica em tudo, tudo se relaciona. Existe um “holomovimento”, um movimento articulado em todas as direções e interconectado. Cada um de nós está também envolvido em todo esse sistema. Tudo se liga como numa teia de aranha. Todos somos parte de um sistema ainda maior.
Sabemos que a morte faz parte da vida, que pertence a mesma mais podemos retardar. E deixar que as futuras gerações venham ter uma oportunidade de participar deste ciclo de vida.
“A originalidade de São Francisco de Assis reside no fato de ele haver conseguido uma síntese feliz entre a ecologia interior e a ecologia exterior, quer dizer, deu origem a uma fascinante mística cósmica”. (BOFF, pág. 53) São Francisco tratava as coisas com um sumo respeito e veneração.
“O conhecimento cordial não nos distancia das realidades, antes, possibilita-nos estabelecer comunhão e amizade com ela” (BOFF, Pág. 53). Amar a natureza de qualquer forma. Ela é o nosso futuro, impedir a sua destruição.  
Tratar as coisas como sumo respeito e amar o que a nós foi emprestado gratuitamente para o tempo que aqui viveremos. E sabermos que tudo o que existe será emprestado a futuras gerações.

























CONCLUSÃO

            A ecologia mundial sofre milhares de agressões diariamente. O mundo está voltado para o capitalismo, visando fortemente o lucro e esquece o que á mais de importante. Esquece que tudo o que vê, sente o que o rodeia não lhe pertence.
O capitalismo transformou as pessoas. O planeta está sofrendo mais os olhares dos poderosos ainda são muito pequenos, ao mundo que necessita. Eles se esquecem ou talvez, finge esquecer de mandar pesquisar outras formas de sobrevivência humana. Outra forma que não destruísse tanta a natureza e sim formas para transformar a natureza.
O homem pode muito bem transformar a natureza para se manter vivo, isso sem acabar com o equilíbrio da mesma. Sabendo que nós, também fizemos parte dela. E que cada ser humano passando fome, é culpa nossa e é um desequilibro da ecologia.        
Somos seres capazes de pensar de organizar o mundo que nos voltam. Se formos até o momento o único que temos o poder da razão, por algum motivo ela nos foi dado. E aqui se encaixa uma famosa frase de Cristo “a quem mais foi dado, mais será cobrado,...” e nós seres humanos foi confiado a ração.


         









BIBLIOGRAFIA

SUNG, Jung Mo e SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre Ética e Sociedade, editora vozes, 3ª ed. 1998.


BOFF, Leonardo. Ecologia Mundialização Espiritualidade, editora Ática, 2ª ed. 1996

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