domingo, 16 de junho de 2013

PEDOFILIA


Pedofilia, vem do grego παιδοφιλια < παις "garoto, criança" e φιλια "amizade", ( ICD-10 F65.4). Caracteriza-se por uma forte atração sexual por parte de um adulto ou um adolescente em relação a crianças. Pedosexualidade também é usado como sinônimo.”[1] 
“Associação de Psiquiatras Americanos, define Paedophilia erotica como:
A - Por um período de ao menos seis meses, a pessoa possui intensa atração sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de caráter sexual por pessoas menores de 13 anos.
B - A pessoa decide por realizar seus desejos, seu comportamento é afetado por seus desejos e/ou tais desejos causam estresse ou dificuldades interpessoais
C - A pessoa é maior de 16 anos, e ao menos 5 anos mais velha do que a(s) criança(s) citada(s) no critério A. ”[2] 
            A psicanálise define a pedofilia como uma perversão sexual. Não se trata, propriamente de uma doença, mas de uma parafília. Parafilia é um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão por práticas sexuais não aceitas pela sociedade. 
A pedofilia as vezes determinado como amor sexual por crianças, são uma aberração ao homem. A criança nunca é parceira na relação de um pedófilo, mas é um objeto. Ela é um ser indefeso dominado sadicamente.
Os casos de estupros a menores, felizmente são visto como horrores pela sociedade. Principalmente no caso de ataques a meninas, pelo valor que se dá a menina, por ser uma pessoa mais sensível e mais frágil. Já aos meninos embora relatado não suscita as mesmas emoções violentas nas pessoas.
            “Os ataques sexuais sobre crianças geralmente tomam a forma de abordagem verbais ou exibição genitais, ou podem consistir em fazer carinhos na criança sem qualquer contato especificamente genital.”[3]
            No caso de se acariciar tanto do pedófilo, como da criança são em proporções bem menores. Já o ato  sexual, se torna raro.
Não há uma justificativa que vem a ser aceito pela sociedade integramente. Mas o que leva um homem a cometer tal ato? Se levanta a privação sexual, a incapacidade para travar contato com pessoas de sua idade, o álcool, danos celebrais, ou seja, uma pessoa não estando na sua normalidade.
            “O prefeito de uma pequena cidade, que recentemente enviuvara,é atormentado por desejo sexual insatisfeito. Quando acidentalmente ver uma moça de 12 anos, se banhando nua no bosque, suas emoções se sobrepujam-lhe os escrúpulos, e a ataca. Ela chora e grita e para faze-la parar de gritar põe a mão em torno de seu pescoço e mata-a acidentalmente. A história termina com o suicídio do prefeito.” (STORR, p.96)
            Esses casos não são lá muito freqüente, mas a pessoas que sente atração compulsiva desse tipo de ato. E algumas dessas pessoas são encapasses de controlar essa atração. E depois do ato as mesma se envergonha amargamente na maioria dos casos.        
            São cometidas em criança pela facilidade de persuadir a mesma. E mais “a criança é mais impressionável, e um homem que acredita jamais vir a ser admirado por uma mulher pode esperar que crianças lhe dediquem a estima que ele não pode conquistar com pessoas de sua própria idade.” [4]
            Há adultos que só se sente a vontade com crianças. Mais há aqueles que sente desejo por adolescentes, principalmente com virgens. A virgindade agrada aos homens por assegurar não haver competidor. A casos onde não houve a afetividade necessária em casa, tentasse de alguma forma compensar-se assim que se torna independente.         
             As crianças entram, após o abuso, em estado emocional horrorizada,  deixando seqüelas até o final da vida. O adulto tenta satisfazer seus desejos pessoais nas custas das crianças mais esquece, ou finge que esquece, que estará marcando a vida da criança. Está abrindo uma enorme ferida e que sua cicatriz estará presente até o ultimo dia de sua vida.
            Mais ainda, para a criança o adulto por qualquer motivo descontrolado, sendo bêbado, nos caso de abusos sexuais entre outros, o mesmo se torna um assustador. Acaba amedrontando a mesma, podendo interferir na capacidade ativa do amor conjugal da futura criança. A ainda o risco de perturbação emocional por parte da criança, logo ou no futuro.
            E quem comete um crime deste tem que ser punido rigorosamente, tem que passar por psiquiatras e médicos. Uma pessoa desta, necessitam de tratamento para não piorar ainda mais a situação. Para que não venha mais acontecer tamanho delito.
            As crianças são seres inocentes, que tem uma vida inteira pela frente. Não argumento que justifique a pedofilia. Não há como justificar um adulto querendo satisfazer seus desejos nas costa de uma criança, passando por cima da fragilidade de um ser inocente.
O psicanalista francês, especializados  em pedófilos Patrik Dunaigre defende a existência de dois tipos de pedofilia: A de sedução e a preferencial. A primeira é mais difícil de detectar. Alguns adultos principalmente homens atacam a criança sem ser percebidas e sem sentirem excitados. Na maior parte dos casos são carícias, inocentes cócegas e beijos calorosos nas partes intimas das crianças.
O perigo residem na pedofilia preferencial, ocorre quando o agressor escolhe deliberadamente, bebes, crianças na pré-puberdade antes dos treze anos, com obscuros desejos sexuais.
Nos EUA cerca de 80% dos casos de abuso sexual acontece na intimidade do lar, com padastros, tios e pais.          
            A OM da saúde define a pedofilia como ocorrências com crianças abaixo de 13 anos. Pedofilia é um conceito de doença que abarca uma variedade de abusos sexuais de menor até os homossexuais.
            Por medo da reação da sociedade, grande parte dos casos de pedofilia familiar não vem à tona. Os casos são muitos numerosos perto do que nós sabemos.
            Tais violências contra crianças fizeram a UNESCO, e o órgão da ONU que lida com infância e a juventude há uma batalha árdua com os pedófilos. No Brasil a o projeto sentinela, implantado desde o ano de 2000.
            Um perfil do pedófilo. É uma pessoa de 16 anos ou mais se sente atraído sexualmente por crianças ou pré-adolescentes. Apresenta uma sexualidade pouco desenvolvida e teme parceiros em iguais condições sexualmente inibido, ele escolhe o parceiro vulnerável. Usar uma criança é ter uma ilusão de potencia.
É tarefa difícil lidar com o mundo da pedofilia. O certo é que a inocência infantil deve ser preservada para que ela tenha um futuro livre de traumas. O pedófilo de hoje é uma criança molestado ontem.
As crianças geralmente se comunicam indiretamente quando estão sendo amolentadas, como o uso excessivo de preto nos desenhos, figuras mortas ou  pessoas mutiladas, desenhos de pessoas e objetos em forma de pênis por exemplo, entre outros detalhes.
Alguns números, usando a nossa capital Florianópolis,  de janeiro a julho deste ano, os conselhos tutelares de Florianópolis receberam 2005 denúncias de violências sexual no total de 173 casos sendo 153 do sexo feminino e 52 masculino. Mais esse numero a de triplicar se todos os casos fossem denunciados.         
Uma curiosidade, enquanto para nós o abuso de meninas menores é uma monstruosidade, em alguns paises da Ásia, meninas com 8 anos são levadas a muquifos onde suas virgindades são leiloadas. Em geral a profissionais bem sucedidos, casados e com filhos.

Confusões Comuns

Uma pessoa não é necessariamente pedófila somente por sentir desejo sexual em crianças, mas sim, quando uma pessoa sente atração sexual somente ou primariamente por crianças. O termo pedofilia é muitas vezes usada, de forma informal mas na maioria das vezes errada, para descrever pessoas que praticam abuso de menores ou que produzem pornografia infanto-juvenil.
Uma pessoa que abusa sexualmente de crianças não é necessariamente pedófila, pelo contrário, a maioria dos casos de abuso sexual de crianças envolve parentes próximos da vítima (pais, padrastos, tios, amigos, primos, irmãos, etc), que se aproveitam principalmente da fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos.
O contrário também vale, um pedófilo não necessariamente abusa sexualmente de crianças, seja por vontade própria ou por motivo de força maior (vigília de autoridades policiais ou médicas, por exemplo).




















BIBLIOGRAFIA

STORR, A.. Desvios sexuais. 2ª. Ed.  Rio de Janeiro, Zahar, 1976.

MORAES, F. Lute contra os abusos antes de vê-lo. Diário Catarinense. 14 de agosto de 2005, P. 34





















VITOR SCHLICKMANN

 











PEDOFILIA


Trabalho a ser apresentando à disciplina de Ética do Curso de Filosofia, de Centro Universitário de Busque, solicitado pelo professor Pe. Dr. Marcio Bartel.








BRUSQUE
2005




[3] STORR, A.. Desvios sexuais. 2ª. Ed.  Rio de Janeiro, Zahar, 1976. p.95
[4] STORR, A.. Desvios sexuais. 2ª. Ed.  Rio de Janeiro, Zahar, 1976. p.97

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