PEDOFILIA
“Pedofilia, vem do grego παιδοφιλια < παις
"garoto, criança" e φιλια "amizade", ( ICD-10 F65.4).
Caracteriza-se por uma forte atração sexual por parte de um adulto ou um
adolescente em relação a crianças. Pedosexualidade também é usado como sinônimo.”[1]
“Associação de Psiquiatras Americanos, define Paedophilia erotica como:
A - Por um período de ao menos seis meses, a pessoa possui intensa atração
sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de caráter sexual por
pessoas menores de 13 anos.
B - A pessoa decide por realizar seus desejos, seu comportamento é afetado
por seus desejos e/ou tais desejos causam estresse ou dificuldades
interpessoais
C - A pessoa é maior de 16 anos, e ao menos 5 anos mais velha do que a(s)
criança(s) citada(s) no critério A. ”[2]
A psicanálise define a pedofilia
como uma perversão sexual. Não se trata, propriamente de uma doença, mas de uma
parafília. Parafilia é um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão
por práticas sexuais não aceitas pela sociedade.
A
pedofilia as vezes determinado como amor sexual por crianças, são uma aberração
ao homem. A criança nunca é parceira na relação de um pedófilo, mas é um
objeto. Ela é um ser indefeso dominado sadicamente.
Os
casos de estupros a menores, felizmente são visto como horrores pela sociedade.
Principalmente no caso de ataques a meninas, pelo valor que se dá a menina, por
ser uma pessoa mais sensível e mais frágil. Já aos meninos embora relatado não
suscita as mesmas emoções violentas nas pessoas.
“Os ataques sexuais sobre crianças
geralmente tomam a forma de abordagem verbais ou exibição genitais, ou podem
consistir em fazer carinhos na criança sem qualquer contato especificamente
genital.”[3]
No caso de se acariciar tanto do
pedófilo, como da criança são em proporções bem menores. Já o ato sexual, se torna raro.
Não
há uma justificativa que vem a ser aceito pela sociedade integramente. Mas o
que leva um homem a cometer tal ato? Se levanta a privação sexual, a
incapacidade para travar contato com pessoas de sua idade, o álcool, danos
celebrais, ou seja, uma pessoa não estando na sua normalidade.
“O prefeito de uma pequena cidade,
que recentemente enviuvara,é atormentado por desejo sexual insatisfeito. Quando
acidentalmente ver uma moça de 12 anos, se banhando nua no bosque, suas emoções
se sobrepujam-lhe os escrúpulos, e a ataca. Ela chora e grita e para faze-la
parar de gritar põe a mão em torno de seu pescoço e mata-a acidentalmente. A
história termina com o suicídio do prefeito.” (STORR, p.96)
Esses casos não são lá muito
freqüente, mas a pessoas que sente atração compulsiva desse tipo de ato. E
algumas dessas pessoas são encapasses de controlar essa atração. E depois do
ato as mesma se envergonha amargamente na maioria dos casos.
São cometidas em criança pela
facilidade de persuadir a mesma. E mais “a criança é mais impressionável, e um
homem que acredita jamais vir a ser admirado por uma mulher pode esperar que
crianças lhe dediquem a estima que ele não pode conquistar com pessoas de sua
própria idade.” [4]
Há adultos que só se sente a vontade
com crianças. Mais há aqueles que sente desejo por adolescentes, principalmente
com virgens. A virgindade agrada aos homens por assegurar não haver competidor.
A casos onde não houve a afetividade
necessária em casa, tentasse de alguma forma compensar-se assim que se torna
independente.
As crianças entram, após o abuso, em estado
emocional horrorizada, deixando seqüelas
até o final da vida. O adulto tenta satisfazer seus desejos pessoais nas custas
das crianças mais esquece, ou finge que esquece, que estará marcando a vida da
criança. Está abrindo uma enorme ferida e que sua cicatriz estará presente até
o ultimo dia de sua vida.
Mais ainda, para a criança o adulto
por qualquer motivo descontrolado, sendo bêbado, nos caso de abusos sexuais
entre outros, o mesmo se torna um assustador. Acaba amedrontando a mesma,
podendo interferir na capacidade ativa do amor conjugal da futura criança. A
ainda o risco de perturbação emocional por parte da criança, logo ou no futuro.
E quem comete um crime deste tem que
ser punido rigorosamente, tem que passar por psiquiatras e médicos. Uma pessoa
desta, necessitam de tratamento para não piorar ainda mais a situação. Para que
não venha mais acontecer tamanho delito.
As crianças são seres inocentes, que
tem uma vida inteira pela frente. Não argumento que justifique a pedofilia. Não
há como justificar um adulto querendo satisfazer seus desejos nas costa de uma
criança, passando por cima da fragilidade de um ser inocente.
O
psicanalista francês, especializados em
pedófilos Patrik Dunaigre defende a existência de dois tipos de pedofilia: A de
sedução e a preferencial. A primeira é mais difícil de detectar. Alguns adultos
principalmente homens atacam a criança sem ser percebidas e sem sentirem
excitados. Na maior parte dos casos são carícias, inocentes cócegas e beijos
calorosos nas partes intimas das crianças.
O
perigo residem na pedofilia preferencial, ocorre quando o agressor escolhe
deliberadamente, bebes, crianças na pré-puberdade antes dos treze anos, com
obscuros desejos sexuais.
Nos
EUA cerca de 80% dos casos de abuso sexual acontece na intimidade do lar, com
padastros, tios e pais.
A
OM da saúde define a pedofilia como ocorrências com crianças abaixo de 13 anos.
Pedofilia é um conceito de doença que abarca uma variedade de abusos sexuais de
menor até os homossexuais.
Por medo da reação da sociedade,
grande parte dos casos de pedofilia familiar não vem à tona. Os casos são
muitos numerosos perto do que nós sabemos.
Tais violências contra crianças
fizeram a UNESCO, e o órgão da ONU que lida com infância e a juventude há uma
batalha árdua com os pedófilos. No Brasil a o projeto sentinela, implantado
desde o ano de 2000.
Um perfil do pedófilo. É uma pessoa
de 16 anos ou mais se sente atraído sexualmente por crianças ou
pré-adolescentes. Apresenta uma sexualidade pouco desenvolvida e teme parceiros
em iguais condições sexualmente inibido, ele escolhe o parceiro vulnerável.
Usar uma criança é ter uma ilusão de potencia.
É tarefa difícil lidar com o
mundo da pedofilia. O certo é que a inocência infantil deve ser preservada para
que ela tenha um futuro livre de traumas. O pedófilo de hoje é uma criança
molestado ontem.
As
crianças geralmente se comunicam indiretamente quando estão sendo amolentadas,
como o uso excessivo de preto nos desenhos, figuras mortas ou pessoas mutiladas, desenhos de pessoas e
objetos em forma de pênis por exemplo, entre outros detalhes.
Alguns
números, usando a nossa capital Florianópolis,
de janeiro a julho deste ano, os conselhos tutelares de Florianópolis
receberam 2005 denúncias de violências sexual no total de 173 casos sendo 153
do sexo feminino e 52 masculino. Mais esse numero a de triplicar se todos os
casos fossem denunciados.
Uma
curiosidade, enquanto para nós o abuso de meninas menores é uma monstruosidade,
em alguns paises da Ásia, meninas com 8 anos são levadas a muquifos onde suas
virgindades são leiloadas. Em geral a profissionais bem sucedidos, casados e
com filhos.
Confusões
Comuns
Uma pessoa não é necessariamente
pedófila somente por sentir desejo sexual em crianças, mas sim, quando uma
pessoa sente atração sexual somente ou primariamente por crianças. O termo
pedofilia é muitas vezes usada, de forma informal mas na maioria das vezes
errada, para descrever pessoas que praticam abuso de menores ou que produzem
pornografia infanto-juvenil.
Uma pessoa que abusa sexualmente de
crianças não é necessariamente pedófila, pelo contrário, a maioria dos casos de
abuso sexual de crianças envolve parentes próximos da vítima (pais, padrastos,
tios, amigos, primos, irmãos, etc), que se aproveitam principalmente da
fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos.
O contrário também vale, um pedófilo
não necessariamente abusa sexualmente de crianças, seja por vontade própria ou
por motivo de força maior (vigília de autoridades policiais ou médicas, por
exemplo).
BIBLIOGRAFIA
STORR,
A.. Desvios sexuais. 2ª. Ed. Rio
de Janeiro, Zahar, 1976.
MORAES,
F. Lute contra os abusos antes de vê-lo. Diário Catarinense. 14 de
agosto de 2005, P. 34
VITOR
SCHLICKMANN
PEDOFILIA
Trabalho a ser apresentando à disciplina de
Ética do Curso de Filosofia, de Centro Universitário de Busque, solicitado pelo
professor Pe. Dr.
Marcio Bartel.
BRUSQUE
2005
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