domingo, 16 de junho de 2013

O homem foi dominado desde sempre, por principados e repúblicas. Mas será destacado os principados. Aos quais se for antigo se mantém com mais facilidade. Já os novos, por estar começando as leis são muito frágil e facilmente o povo se revolta, enfrenta o rei, causando uma maior dificuldade para manter-lo.

“O conquistador, para mantê-los, deve ter duas regras: em primeiro, fazer extinguir o sangue do antigo príncipe; segundo, não alterar as leis nem os impostos. De tal modo, num prazo muito breve, ter-se-á feito a união ao antigo estado.”[1]
           
Mesmo com cultura bem diferente deve-se ter calma e muito dialogo. Se mesmo assim se revoltarem, usem a força. Deve-se enfraquecer os poderosos e não manter forças nas províncias para não haver desequilíbrio na receita.
            Deve se acabar com os poderosos estrangeiros e internos. Impedindo que eles tomem o controle. Não ir já de inicio, contra as normas do principado anterior. Usar o tempo para mudar a mentalidade do povo. Coloca que a três modos para se manter posse da terra.
            Primeiro arruína-lo, por que, quem não toma posse de uma cidade tradicionalmente livre e não a destrói será destruído por ela. E segundo, deve habita-la e em terceira conservar a amizade daquele povo.
            Um príncipe novo e prudente deve percorrer o caminho, já percorrido pelos grandes príncipes. Sabendo que não há coisa mais difícil do que o estabelecimento de novas leis, porque sempre por que sempre aqueles que rejeitam e serão seus inimigos.
            Para se chegar ao poder a muitas formas. A aqueles que chegam com facilidade, por obter algum meio que os levam, como a fortuna. O problema deste é que depois encontra toda dificuldade possível pela frente. Eles se esquecem de um detalhe muito importante, primeiro se firmar, por raízes lá no fundo. E são poucos os que resistem nesse caso.

            “Pode se alcançar o príncipe por meio da maldade.”[2]

Por meios que vão contra as leis humanas e divina.

“Se torna príncipe por mercê do favor de seus conterrâneos.”[3] 
           
A também casos que por favor do povo ou por poderosos também pode se chegar ao poder.

“Do principado civil”[4]

Esses que o povo coloca no poder, são os principados civis e não precisa ter muitos méritos. São colocados por que o povo não quer ser oprimido pelos poderosos e os poderosos tomam o poder para poder oprimir o povo. Um principado que surgi de acordo com as oportunidade do ambos os lados. Mas em ambos os lados devem ter o podo ao lado.
            O povo é fundamental ter ao lado para evitar guerras internas, uma forma para que o principado seja duradouro. Também é importante contra os inimigos que os atacam, é uma força indispensável no caso de um ataque do inimigo. Uma forma que os estados tem para dificilmente ser derrotados.
            Mais há também os principados eclesiásticos, que são sustentados pela rotina da religião.

“Só esses possuem estado e não as defende; só  estes possuem súditos que nos governam. Só esses são seguros e felizes  e são regidos por poderes superiores, aos quais a razão humana não atinge.”[5]   
           
Se dará destaque a partir daqui, os meios ofensivos e defensivos. As forças mercenárias, que um príncipe mantém, são insolentes com os amigos mais covardes perante os inimigos. São uma forma de adiantamento da ruína do príncipe.
            Já as forças próprias, alcançarão grandes progressos.

“Sem as forças próprias  nada é tão instável quanto a forma de poderio de um príncipe quando não apoiado na própria força.”[6]
           
Os príncipes devem conhecer e entender de milícia. Não se pode praticar guerra na paz mas deve manter seus soldados sempre ocupados para manter a forma. O príncipe deve conhecer bem o seu país para conhecer os mecanismo de defesa. E mais deve conhecer o máximo de outras guerras para desenvolver boas táticas.
            O príncipe deve se desejas ser tido como piedoso e não como cruel. Mas a fama de cruel é quase impossível ser evitado nos casos dos príncipes novos, por serem cheios de perigo, até o momento em que o povo entenda o valor do rei.Um príncipe deve ser amado ou temido. Mas como os dois é quase impossível . Mais pelo menos deve dar a preferência para ser temido mais não odiado.
            O príncipe sempre procura evitar ser desprezado e odiado e isto se dá através de suas ações. Ações que reconhecem a grandeza, a coragem, gravidade e fortaleza. Buscando o que houve de glorioso nos outros principados para seu reinado. E cada grande empreendimento faz do príncipe um exemplo raro.
O príncipe deve ser amante das virtudes e saber ser verdadeiro. Deve proporcionar festas, nas datas importantes. Deve dar prova de afabilidade e munificência (generosidade). Deve sempre observar os homens que o rodeiam, e que esses sejam bons. Saber ser um príncipe que entende as coisas por si mesmo, sabe discernir o que os outros entende. Para que cuide dos aduladores que o cercam.
O poder de um príncipe exige muito de quem o detém. Com a obrigação de proporcionar o bem estar a cada habitante de seu principado. O problema é que muitos ainda só pensam no dinheiro, a ganância, só pensam em si ao tomar esse cargo. E para se tomar esse cargo também quantos trapaceiam  para estar no poder é problema que deve-se ser vencido pelo homem, nem que para isso deve usar o poder.           












 

 

 

 


















vitor schlickmann

                       







 

 

 

 

 

O PRÍNCIPE


Trabalho de graduação apresentado à disciplina de Filosofia Social e Política do curso de filosofia do Centro Universitário de Brusque- Unifebe.

Orientador: Eugênio






                                                             

   

 

 

 


BRUSQUE

2005  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


MAQUIAVEL, N. de O Príncipe. 2ª. ed. São Paulo: Abril Cultural,1979, 114 pág. 




[1] MAQUIAVEL,Nicolau. P. 10
[2] Idem, p. 35
[3] Idem, P. 35
[4] Idem, p 39
[5] Idem, p. 45
[6] Idem, p. 46

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