O
homem foi dominado desde sempre, por principados e repúblicas. Mas será
destacado os principados. Aos quais se for antigo se mantém com mais
facilidade. Já os novos, por estar começando as leis são muito frágil e
facilmente o povo se revolta, enfrenta o rei, causando uma maior dificuldade
para manter-lo.
“O conquistador, para mantê-los, deve ter duas regras: em primeiro, fazer
extinguir o sangue do antigo príncipe; segundo, não alterar as leis nem os
impostos. De tal modo, num prazo muito breve, ter-se-á feito a união ao antigo
estado.”[1]
Mesmo
com cultura bem diferente deve-se ter calma e muito dialogo. Se mesmo assim se
revoltarem, usem a força. Deve-se enfraquecer os poderosos e não manter forças
nas províncias para não haver desequilíbrio na receita.
Deve se acabar com os poderosos
estrangeiros e internos. Impedindo que eles tomem o controle. Não ir já de
inicio, contra as normas do principado anterior. Usar o tempo para mudar a
mentalidade do povo. Coloca que a três modos para se manter posse da terra.
Primeiro arruína-lo, por que, quem
não toma posse de uma cidade tradicionalmente livre e não a destrói será
destruído por ela. E segundo, deve habita-la e em terceira conservar a amizade
daquele povo.
Um príncipe novo e prudente deve
percorrer o caminho, já percorrido pelos grandes príncipes. Sabendo que não há
coisa mais difícil do que o estabelecimento de novas leis, porque sempre por
que sempre aqueles que rejeitam e serão seus inimigos.
Para se chegar ao poder a muitas
formas. A aqueles que chegam com facilidade, por obter algum meio que os levam,
como a fortuna. O problema deste é que depois encontra toda dificuldade
possível pela frente. Eles se esquecem de um detalhe muito importante, primeiro
se firmar, por raízes lá no fundo. E são poucos os que resistem nesse caso.
“Pode se alcançar o príncipe por
meio da maldade.”[2]
Por
meios que vão contra as leis humanas e divina.
“Se torna príncipe por mercê do favor de seus conterrâneos.”[3]
A
também casos que por favor do povo ou por poderosos também pode se chegar ao
poder.
“Do principado civil”[4]
Esses
que o povo coloca no poder, são os principados civis e não precisa ter muitos
méritos. São colocados por que o povo não quer ser oprimido pelos poderosos e
os poderosos tomam o poder para poder oprimir o povo. Um principado que surgi
de acordo com as oportunidade do ambos os lados. Mas em ambos os lados devem
ter o podo ao lado.
O povo é fundamental ter ao lado
para evitar guerras internas, uma forma para que o principado seja duradouro.
Também é importante contra os inimigos que os atacam, é uma força indispensável
no caso de um ataque do inimigo. Uma forma que os estados tem para dificilmente
ser derrotados.
Mais há
também os principados eclesiásticos, que são sustentados pela rotina da religião.
“Só esses possuem estado e não as defende; só estes possuem súditos que nos governam. Só
esses são seguros e felizes e são
regidos por poderes superiores, aos quais a razão humana não atinge.”[5]
Se
dará destaque a partir daqui, os meios ofensivos e defensivos. As forças
mercenárias, que um príncipe mantém, são insolentes com os amigos mais covardes
perante os inimigos. São uma forma de adiantamento da ruína do príncipe.
Já as forças próprias, alcançarão
grandes progressos.
“Sem as forças próprias nada é tão
instável quanto a forma de poderio de um príncipe quando não apoiado na própria
força.”[6]
Os
príncipes devem conhecer e entender de milícia. Não se pode praticar guerra na
paz mas deve manter seus soldados sempre ocupados para manter a forma. O
príncipe deve conhecer bem o seu país para conhecer os mecanismo de defesa. E
mais deve conhecer o máximo de outras guerras para desenvolver boas táticas.
O príncipe deve se desejas ser tido
como piedoso e não como cruel. Mas a fama de cruel é quase impossível ser
evitado nos casos dos príncipes novos, por serem cheios de perigo, até o
momento em que o povo entenda o valor do rei.Um príncipe deve ser amado ou
temido. Mas como os dois é quase impossível . Mais pelo menos deve dar a
preferência para ser temido mais não odiado.
O príncipe sempre procura evitar ser
desprezado e odiado e isto se dá através de suas ações. Ações que reconhecem a
grandeza, a coragem, gravidade e fortaleza. Buscando o que houve de glorioso
nos outros principados para seu reinado. E cada grande empreendimento faz do
príncipe um exemplo raro.
O
príncipe deve ser amante das virtudes e saber ser verdadeiro. Deve proporcionar
festas, nas datas importantes. Deve dar prova de afabilidade e munificência
(generosidade). Deve sempre observar os homens que o rodeiam, e que esses sejam
bons. Saber ser um príncipe que entende as coisas por si mesmo, sabe discernir
o que os outros entende. Para que cuide dos aduladores que o cercam.
O
poder de um príncipe exige muito de quem o detém. Com a obrigação de
proporcionar o bem estar a cada habitante de seu principado. O problema é que
muitos ainda só pensam no dinheiro, a ganância, só pensam em si ao tomar esse
cargo. E para se tomar esse cargo também quantos trapaceiam para estar no poder é problema que deve-se
ser vencido pelo homem, nem que para isso deve usar o poder.
vitor schlickmann
O PRÍNCIPE
Trabalho de graduação
apresentado à disciplina de Filosofia Social e Política do curso de filosofia
do Centro Universitário de Brusque- Unifebe.
Orientador: Eugênio
BRUSQUE
2005
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MAQUIAVEL,
N. de O Príncipe. 2ª. ed. São Paulo: Abril Cultural,1979, 114 pág.
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