Sobre o que há
O problema ontológico se resume em
“o que há”. Mas pode ser resolvido
talvez por nós com uma única palavra “tudo”. Tudo seria dizer que há o que
há. Portanto quem defende o problema ontológico sofre desvantagem. Sendo quem
admiti o não ser em algum sentido ele é ser, se não o que seria o não ser? Você
pensa em algo e logo existe.
McX
e Quine discordam da antologia. McX sustenta haver algo e já Quine sustenta não
haver. McX diz que “eu me recuso a reconhecer certas entidades” (Quine, p.223).. Já Quine rejeita
esta formulação pois sustenta não haver algo. Porque se apenas descordasse
alegaria reconhecer esse algo.
Entra
se aqui a doutrina da “barba de Platão”onde ele coloca o não ser.o problema é
ao admitir “não-ser em algum sentido admiti
o ser, caso contrário o que seria o não ser?” (Quine, p.223)
Usando um exemplo, “se Pégaso fosse, não
estaria falando de nada quando usamos essas palavras, portanto, não teria
sentido nem mesmo que Pégaso não é. Acreditando ter assim mostrado que a
negação de Pégaso não pode ser coerentemente mentida, conclui que Pégaso é.”
(Quine, p.224).
Mcx confunde o Paternon com a
idéia-Paternon. Paternon é físico a idéia-Paternon é mental, Paternon é visível
a idéia-Paternon invisível. Mentes mais sutis tomando este ponto de partida,
digamos Sr.y. Pégaso afirma Sr.y possui qualidade de possível não realizado.
Dizer que Pégaso não é real é algo logicamente análogo cuja entidade o ser não
se questiona.
Sr.y quer arruinar a palavra
“existir” ele limita a palavra “existência” a realidade, “existir” não existe
pois se existisse estaria no espaço e tempo, aplicamos a conotação espaço e
temporal as coisas que achamos que existem.
Portanto a idéia de Pégaso deve
ser, pois se não fosse, não haveria nem sentido em falar “Pégaso não é”. Na
verdade o sentido aqui é que pégaso não possui o atributo específico da
realidade. Assim vão sendo colocados vários problemas ao quais não podemos
resolver mas podemos impor os advérbios, como o “possivelmente”. Com isso
teremos algum progresso afetivo nesses
análises possíveis.
“Se ao menos que Pégaso fosse,
não tivesse sentido dizer que ele não é, então, pelo mesmo motivo, a menos que
aacúpula redonda e quadrada de Berkeley College fosse não teria sentido dizer
que ela não é” (Quine, p.225). Mas aqui se entra uma tentativa de saída dos
defensores da “barba de platão”com a doutrinada assignificatividade das
contradições, ou seja, em alguns casos as contradições são aceitáveis. A
doutrina da “assignificatividade” apresenta desvantagens metodológica de tornar
impossível por principio, que alguém algum dia elabore um teste efetivo e
significativo.
Russell trás a teoria das
descrições. É definida como algo que
funciona como nome. Exemplo “a camisa de número nove da seleção brasileira”. Em
si esta frase, ou melhor este exemplo funciona quase como um nome.
As expressão se oferece como um
todo nos enunciado, seja ele verdadeiro ou falso. São palavras ou variáveis ligadas,
constituem naturalmente uma parte básica da linguagem e sua significatividade.
O enunciado “A cúpula redonda e quadrada de Berkely College não é” analisado de
maneira análoga arruína-se assim a velha idéia que enunciados de não ser se
auto destroem.
Quanto a Pégaso, sendo uma
palavra não se pode se aplicar imediatamente, mais antes devemos ser capazes de
traduzir esta palavra em termos de uma descrição.
O Sr. Y e McX colocam que se
“comprometermos com uma ontologia que contém Pégaso, quando dizemos que “Pégaso
é”. Mas não nos comprometemos com uma ontologia que contém Pégaso, quase
dizemos que pégaso não é” (Quine, p.227). e se levanta que um termo singular
não precisa nomear para ser significante.
Com o exemplo de Frege, Sr.y e
Mcx percebem que há um abismo entre significar e nomear. “A expressão estrela
da tarde nomeia um certo objeto físico, grande e esférico, que se move no
espaço. A estrela da tarde nomeia a mesmo coisa tal como estabeleceu
possivelmente um babilônico observador. Mas não se pode considerar que as duas
tenha o mesmo significado. Caso contrario aquele babilônico poderia ter
dispensado suas observações e ter se contentado em refletir sobre o significado
das palavras” (Quine, p.228).
Voltando ao problema antológico
dos universais, McX acredita que há entidades tais como atributos, relações,
classes, números, funções. Falando de atributos ele diz que “Há casas
vermelhos, rosas vermelhas. E este algo em comum é o que se refere por atributo
da vermelhidão”.
A
única forma de nos envolvermos em compromissos ontológicos: pelo uso de
variáveis ligadas. O nome não deve ser critério pois pode ser repudiado
facilmente, isto é os nomes são irrelevantes. Ser assumido como entidade é ser
reconhecido como valor de uma variável.
Assim é vasta a controvérsia sobre os
universais e há três pontos de vista medieval mais importantes aos universais e
são designados como: realismo, conceitualismo, nominalismo.
Realismo “é doutrina platônica que
os universais possuem ser de modo independente da mente, a mente pode
descobri-los mas não pode cria-los” (Quine, p.231).
Conceitualismo “há universais mas
não são produtos da mente. Fraenkel fala o logicismo afirma que as classes são
descobertas, enquanto o intuicismo afirma que elas são inventadas” (Quine,
p.231).
Formalismo, deplora os recursos
desenfreado do logicista aos universais, julgo o intuicismo insatisfatório.
Emfim coloca que o formalismo conserva matemática clássica como um jogo de
conotações no significante.
Observa-se
que o tipo de ontologia é relevante. O objetivo não é de saber o que há, mas
sim de saber o que uma certa afirmação ou doutrina, diz que há.
Não é de admirar que controvérsias
ontológicas devam levar a controvérsias sobre linguagem. Mas podemos produzir
em palavras que “o que há” depende de palavras.
Por fim temos dois esquemas conceituais um
fenomenalista que segundo o autor é o mais apropriado e outro fisicalista. Os
dois têm sentidos diferentes um epistemológico e outro fisicamente fundamental.
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