domingo, 16 de junho de 2013

3. O positivismo utilitarista inglês


Foi um movimento filosófico herdeiro das teses e da atitude dos iluministas. Constituiu a primeira manifestação do positivismo social na Inglaterra. Os representantes mais importantes do utilitarismo vem ser o Jeremiah Bentham, James Mill e seu filho John Stuart Mill, se levanta também Adam Smith e David Ricardo por delinear idéias econômicas e sociais da Inglaterra. Veremos inicialmente Thomas Robert Malthus.
 
3.1Os problemas de Malthus

            Thomas Robert Malthus nasceu em 1766 e veio falecer em 1834. publicou em 1798 ensaio sobre a população. E nesses ensaios ele parte de dois postulados inegáveis sobre a população.
            O primeiro é que o alimento é necessário à vida humana. E vem afirmar que o crescimento da população humana é infinitamente maior do que o poder que a terá possui de produzir os meios subsistências necessários ao homem. Antes e ainda a lei da natureza que controla o equilíbrio, que domina os animais dentro de seus limites. Tudo muito bem definido. Já ao homem entra outra parte.
            Ao homem o que o vem controla-lo é algo mais trágico. Esse controle se dá por amargos ingredientes que vem a ser pelo vício e pela miséria. Entra aqui o segundo item. Onde se coloca que a atração entre dois corpos, o sexo são indispensáveis a vida humana. Mais tem de haver um meio para se controlar a vida humana. Uma medida que consiste em impedir o aumento excessivo da população. Ou melhor, uma medida que não venha a ser nem a miséria e nem o vício.
            Malthus propõem abstendo-se do matrimônio por motivos de prudência e com conduta estritamente. Precisamente se privar do matrimônio, mais é algo que quase não se aceita mais, não venha a ser a mais valida.       
    

 3.2A economia clássica


3.2.1Adam Smith

            Adam Smith (1723-1790), pesquisou sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Smith sustenta que;
1) só é produtivo o trabalho manual, que cria bens materiais que têm valor objetivo em troca ;
2)os cientistas, os políticos, os professores, em suma todos os produtores de bens imateriais contribuem só indiretamente para a formação da riqueza nacional. Por isso quanto mais gente trabalhando maior será a riqueza nacional.
3)alcança-se  ápice da sabedoria quando o estado, deixando cada indivíduo livre para alcançar o máximo de bem-estar pessoal, assegurar automaticamente o máximo bem-estar pessoal, assegurar automaticamente o máximo bem estar o todos os indivíduos. Existe uma harmonia natural no sentido de que a conseqüência não intencional do egoísmo de cada um é o bem-estar de todos.

3.2.2. David Ricardo

Assim como Smith, ele também sustenta que o valor de um bem é igual o trabalho realizado para produzi-lo. E sabe que, para se obter um bom preso dos produtos deve se alcançar o livre mercado. Sem intercambio dentro e nem entres as nações. Portanto o valor da mercadoria é dado pelo trabalho necessário para produzi-la. 
  Com o aumento da população surgiu a escassez da terra e quem tinha acima do limite, implantou a renda fundiária. O que para ele não se poderia cobrar. Mais ainda muitos foram trabalhar em lugares longes e menos férteis e portanto mais trabalho, seguindo o encarecimento do produto. O problema é que o dos terrenos mais férteis são melhores e mais baratos, portanto, tornando esses proprietários mais ricos.
Sendo assim quem trabalha não recebe o valor de seu trabalho, enquanto outros enriquece . surgi a partir disso um sistema anti-social. Abre-se mais uma brecha no edifício da ordem social.

3.3. Robert Owen: do utilitarismo ao socialismo utópico

Robert Owen (1771-1858), tinha a confiança de mudar os homens através da melhoria das condições de vida por meio da educação. E começou por ele mesmo, logo era proprietário de uma industria e daí iniciou o que pensava. Pagava aos funcionários bons salários e tinha boas instalações de escolas.
Os operários mostravam-se cheio de entusiasmo o convencendo cada vez mais de suas idéias. Tentou mudar nas demais fabricas, mais não conseguiu o mundo estava muito voltado para o lucro. Owen elaborou o socialismo com idéias utópicas mais tarde, onde trabalhavam todos em comum. Mais não agradou os demais filósofos, empreendedores e economistas.

3.4. o utilitarismo de Jeremiah Bentham
           
            Jeremiah Bentham (1748-1832), é o fundador do utilitarismo. “Uma idéia importante dele é de que as leis na são dadas uma vez por todas, sendo modificáveis e aperfeiçoáveis. Conseqüentemente é preciso trabalhar continuamente por uma legislação em condições de promover a máxima felicidade para o maior numero possível de pessoas.”[1]
Já na moral utilitarista ele sustentava os únicos fatos verdadeiros são o prazer e a dor.
Já sobre o legislador tem que encontrar a harmonia entre o privado, o particular com o público. E a lei penal serve como meio para se conseguir essa harmonia. Mais mesmo assim era quase em sua totalidade contra a pena de morte.

3.5. O utilitarismo de James Mill

James Mill (1773-1836), autor de Análise dos fenômenos da mente humana, de uma História das Índias Britânicas e de elementos de economia. Por mérito seu o positivismo não assumiu na Inglaterra as características de concepção autoritária. Obteve influencia dos estóicos, epicuristas e cínicas.
É o fundador da ciência do espírito. E mais os fatos da mente são as sensações, das quais as idéias representam cópias. Sendo que a lei que regula a vida das sensações e das idéias é a da contigüidade (vizinhança, junto, próximo) no espaço e no tempo. Além de estar muito próxima também não é possível pensar numa sem a outra. Essa associação vai ser usada também no capo da moral, como por exemplo na idéia de prazer excitará a idéia da ação que é a sua causa.
E mais acreditava que a razão, com a onipotência da educação poderiam superar a política. E obter assim a felicidade plena.

 3.6. John Stuart Mill

O mesmo era filho de James Mill. Nascido em 1806 e em 1873 veio a falecer. Acreditava de inicio que seria um reformador do mundo mais com o decorrer do tempo “caio do cavalo”. Caído em depressão.
Neste momento da vida começou a se questionar e ver que se todos os objetos de sua vida se realizassem não seria a felicidade. E sim que os prazeres da vida, são o suficiente para fazer da felicidade uma coisa agradável quando colhidas de passagem sem concedera-las como objetos principais.
“Stuart Mill trabalhou com muita intensidade, dentro da tradição empirista, associacionista e utilitarista, construindo um conjunto de teorias lógicas e ético-políticas.”[2]

3.6.1Critica a teoria do silogismo

“A lógica é a ciência da prova, isto é, da inferência(dedução/ conseqüência) correta de proporção de outras proposições. Toda resposta a qualquer questão formulável deve estar contida em uma proposição ou afirmativa. Toda verdade e todo erro residem na proposição.”[3]
Mas as argumentações são cadeias de proposições, que deveriam levar a conclusões verdadeiras se as premissas são verdadeiras. E o silogismo foi considerado como tipo de argumentação válida.
Mais qual é o valor do silogismo? Pergunta Mill. Usando um exemplo, para esclarecer melhor. Todos os homens são mortais. O Rodrigo é um homem, portanto ele é mortal. Mas o problema é como sabemos que todos os homens são mortais? Sabemos por que vimos a morte de André, Pedro,... Portanto é da experiência que atraímos a verdade das proposições.
E mais ele coloca que o silogismo não acrescenta nada mais ao meu conhecimento ao dizer Rodrigo é mortal, já incluem que todos os homens são mortais.

3.6.2. As ciências morais, a economia e a política

No campo da moral, Mill reafirma a liberdade do querer humano. De querermos agir sobre as causas da própria ação, como agimos sobre as causas dos processos naturais sabemos que não somos impedidos de obedece por algum motivo, mais as vezes sentimos a necessidade de resistir ao motivo.
Já na economia ele coloca que deve ter leis de distribuição de riqueza. “Mas estas leis dependem da vontade humana, portanto, do direito e do costume. A distribuição é obra e exclusiva do homem, e pode pô-las à disposição de quem quiser e nas condições que mais lhe convenha.”[4]
A política vem para melhorar as condições dos trabalhadores. Mill defende a teoria da independência segundo o qual o bem-estar do povo deve ser fruto da justiça e do auto-governo. As classes dos trabalhadores devem tomar as providências para a melhoria de sua própria posição. Ele também defende uma democracia representativa onde todos devem ser representados.
            Sobre o socialismo, ele tem questiona sobre o mesmo, se não põem em risco a liberdade humana. O que impede o mesmo de aderir ao socialismo.

            A defesa da liberdade do indivíduo

            “À liberdade individual e dedicado o ensaio Sobre a Liberdade, fruto da colaboração da mulher. O núcleo teórico do trabalho está em reafirmar “a importância, para o homem e a sociedade, de ampla variedade de características e de completa liberdade da natureza humana a expandir-se em direção enumeráveis e contrastantes.””[5]
            A liberdade deve ser protegida contra a tirania da opinião e do sentimento predominante, contra a tendência da sociedade. Nem que para isso se usa penalidades civis.
            O que Mill defende é o direito do indivíduo a viver como lhe aprouver: “Cada qual é o guardião único de sua saúde, seja corporal, mental e espiritual.”[6] Naturalmente a liberdade de cada individuo acaba quando inicia a do outro. A idéia de Mill é a maior liberdade para cada individuo, pára o bem-estar de todos.

4. O POSITIVISMO EVOLUCIONISTA DE HERBERT SPENCER 

4.1 Religião e ciência são “correlatas”[7]

            Em 1860 Spencer anuncio o projeto de Sistema de filosofia que deveria abranger todo o cognoscível. Em seus primeiros princípios, já inicia tratando da complexa e delicada questão das relações entre religião e ciência. Onde a religião se eleva o mérito de ter entrevisto desde o inicio a última verdade e nunca ter deixado de insistir nela, mais também é verdade que foi a ciência que ajudou ou forçou a religião a se purificar do seus elementos não-religiosos, como os elementos animistas e mágicos.
            Spencer sustenta que a realidade última é “incognoscível”[8] e que o  universo é mistério. E isso é afirmado pela religião e pela ciência. “A explicação daquilo é explicável nada mais mostra, com a maior clareza, do que a inexplicabilidade daquilo que permanece. Tanto do mundo externo como do mundo interno.”[9]
            O mundo continua sendo um mistério para os dois. Por maior que seja o progresso feito na vinculação dos fatos e na formação de generalidade dos fatos, a verdade fundamental vai continuar inacessível.

4.2 A evolução do universo: do homogêneo ao heterogêneas

            para Spencer as verdades cientifica, ampliam e aperfeiçoas o conhecimento. Entretanto elas existes separadas, até quando a processo continuo de agrupação. E a filosofia para ele é o conhecimento totalmente agrupado. É o processo de unificação do conhecimento. Enquanto a ciência é parcialmente unificado.
            Spencer foi quem introduziu o termo evolução. Que é a passagem de uma forma menos coerente a uma forma mais coerente, é a passagem do homogêneo para o heterogêneo, é a passagem do indefinido ao definido.
            “Spencer define evolução: A evolução é a interação de matéria acompanhada da dispersão de movimento, em que a matéria parra de homogeneidade indefinida e incoerente a heterogeneidade definida e coerente, ao passo que o movimento contido sofre transformação paralela.”[10]

4.3 Biologia, ética e sociedade

            “A evolução do universo é processo necessário. O ponto de partida da evolução é a homogeneidade, que é o estado instável. E em todos os casos encontramos progresso em direção ao equilíbrio. No que se refere ao homem, a evolução só pode terminar com o estabelecimento da maior perfeição e da mais completa felicidade.”[11]    
            biologia, aqui Spencer sustenta que a vida consiste na adaptação dos organismos ao ambiente,desde a comida até mesmo os órgãos dos corpos. Esse ambiente que, muda continuamente os desafias. Depois da ação do tempo a ainda a seleção natural, ao qual favorece a sobrevivência do mais adequado.
            Na sociedade, Spencer reconhece na consciência humana elemento a priori, no sentido de que são independentes da experiência singular e temporal do indivíduo. Para  Spencer aquilo que é a priori para o individuo é a posteriori para a espécie, “no sentido de que determinados comportamentos intelectuais uniformes e constantes são produtos da experiência acumulada da espécie no seu desenvolvimento, que é transmitido por hereditariedade na estrutura orgânica do sistema nervoso.”[12]   
Spencer ima sociologia orientado para a defesa do indivíduo. Onde a sociedade existe para os indivíduos e não vise-versa e que o desenvolvimento da sociedade é determinada pela realização dos indivíduos. Conseqüentemente ele olha desconfiado para a intervenção do estado.
No campo da ética, a mesma deve ser um instrumento para sempre de melhor adaptação do homem às condições de vida. “E a evolução, acumulado e transmitindo por hereditariedade experiências e esquemas de comportamento, fornece ao individuo a priori morais que, precisamente, são a priori para o comportamentos essenciais para sobrevivência da espécie.”[13]        




[1] Idem, p. 313
[2] Idem. p. 319 
[3] Idem.p. 319
[4] Idem, p. 322
[5] Idem, p. 324
[6] Idem, p.325
[7] mostra mútua dependência
[8] enigma
[9] Idem. p. 326
[10] Idem, p. 330
[11] Idem, p. 330
[12] Idem, p. 331
[13] Idem, p. 332

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