RACIONALIDADE
DEFINIÇÕES PRELIMINARES EM TORNO DA
RACIONALIDADE
Os
filósofos são racionais em suas crenças e decisões, mais mesmo assim não quer
dizer que todos chegam a um mesmo ponto, que busque um mesmo ponto.
A racionalidade entendida num
sentido amplo, é a razoabilidade, a compatibilidade, com a razão. Mais nem
todos aceitam isso, para alguns a racionalidade existe mesmo onde não há razão,
caracterizando como irracionais.
A racionalidade apropriada à ação é
prática é caracterizado por crenças. O mundo prático, está cheio de crenças.
Não se pode
reduzir a racionalidade à justificação. Mesmo sendo a justificação epistêmica. Como vemos na
citação abaixo.
“Na
opinião de muitos filósofos, a justificação epistêmica é determinada pelos
indícios de que a pessoa dispõe. Sob esse aspecto, não se pode reduzir a
racionalidade à justificação, pois a racionalidade abarca também as condições
acerca de como devemos adquirir novos indícios e reavaliar os indícios de que
já dispomos.”(MOSER, P.K. p. 136)
Muitos filósofos consideram a
racionalidade uma faculdade
instrumental, não determina os objetos mais é determinados por eles. Como
coloca David Hume, “a racionalidade não formula objetos próprios e
substantivos, mas consiste antes na busca adequada dos objetos últimos formuladas
pelas pessoa, seja estes quais forem.” Uma espécie de determinação causal. Por
acontecer determinada coisa vou agir de tal forma. Por exemplo estou com fome o
que seria racional é ir busca alimentos. Ou seja a minha ida em busca de
alimentos é por causa dos meus objetivos últimos que é de matar a minha fome.
Se
caso que, os objetivos ultimo não deve ser considerado racional ou seja
irracionais, a racionalidade deve ser considerada puramente instrumental. Mais
se for possível por exemplo matar a fome a racionalidade deixa de ser puramente
instrumental.
Sobre
os filósofos que vem a concordar com isso, fazem uma separação. De uma lado os
metas racionais, como matar a fome, matar a sede ou de ter boas amizade. De
outro lado está as irracionais, pó exemplo a de matar vidas inocentes.
Enfim
o argumento central que se levanta aqui, é a racionalidade num sentido causal.
Eu faço determinada coisa em virtude de uma certa causa. Eu busca a água por eu
querer matar a minha cede.
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