quinta-feira, 13 de junho de 2013

Utopia uma cidade que tem muito a nos ensinar. Tomas More tinha um amigo, e este tinham um grande amigo Rafael Hitlade, ao qual era chamado às vezes por Platão. Ele viajou pelo mundo como marinheiro. Ele irá contar um pouco de sua experiência principalmente a de Utopia.
            Rafael viajou por vastas terras e portando tomou conhecimento de diversos sistemas de leis uns condenáveis outros não. Com tanto conhecimento daria um bom servo do governo, mas Rafael não quer. Por que os governos só pensam na ganância, de conquista de novos reinos. A maioria dos reinos se preocupa com a ciência da guerra.
            Rafael começa a contar suas jornadas pelo mundo. Começou a falar da Inglaterra, junto com nós estava um Cardeal, e de inicio entraram com o assunto da pena de morte que neste pais tinha. A pena de morte é algo injusto e indesejável pela sociedade.
            Até onde “um pequeno furto é um crime tão grave que mereça a pena de morte, já que não há no mundo nenhum castigo que faça as pessoas parar de roubar, já que está a única forma de alimentação.” (MORE, Pág. 26)
Devem-se dispor as pessoas condições de subsistência para que o homem não se vise obrigado a roubar.
            Junto a conversa estava também um advogado que levanta a questão que há muitas profissões a dispor do povo, desde arar a terra até a corte. Rafael volta a falar, no caso daqueles que servem os nobres ao serem demitidos, como no caso de doença, não sabe mais nada e não tem mais condições de apreender e o único recurso que apresenta até o momento para não morrer de fome é o roubo.
            Mais esses ladrões deve ser ensinados a  guerra, por causa de sua autoconfiança. O problema é que “os ladrões se tornam soldados muito eficientes, e se tornam os mais audaciosos dos ladrões.”(MORRE, Pág.30)
            Mas há outros formas de roubo como a do “carneiros”. Sendo sua lã, alo que dá muito dinheiro. Fez de alguns homens avançarem na busca de novas terras ao qual usavam a força se necessária para tomá-las. E os camponeses que ali habitavam e que só sabia trabalhar naquelas terras são obrigados a vender por mixaria e vagam agora pelo mundo. Os bons lugares os grandes tomaram e a eles não sobraram nada. A partir do momento que acaba o dinheiro, só resta roubar para se manter vivo.
            A agora a epidemia do carneiro. Milhares de carneiros estão morrendo e a lã se tornou muito cara. Muitos tecelões não conseguem mais comprar, havendo desemprego ali também e mais gente a vagar pelo mundo indo em busca de algo que de para matar a fome.
            Outra forma de acabar com o dinheiro dos homens é o jogo e as cervejarias, elas viciam o ser humano. Isso “que não possam de forma seguras de acabar com o dinheiro de um homem e de mostrar o caminho mais seguro para o roubo.” (MORE, Pág. 34)
            Deve se controlar a riqueza de todos, reconstruírem a cidades,... em parte seria o socialismo. Por que esse sistema de estado, ao quais os filhos das pessoas que saíram de suas casas, então sendo criados com o crime dos pais e eles farão o mesmo e cada vez mais se qualificarão se transformando numa verdadeira “legião de assaltantes.”
             Rafael coloca “que a perda de algo que possui não poderá jamais equiparar-se à perda de uma vida humana”. (MORE, Pág. 36) No caso do roubo de algumas moedas não justificam a morte do mesmo. “Qual seria melhor punição?” (MORE, Pág. 38)
            Persa se destaque na resposta desta pergunta. Todo ladrão, deve devolver o que roubou a pessoa lesada e se não tiver mais serão tirados seus bens matérias. Se paga o prejuízo do lesado e o que sobra a mulher o as crianças do ladrão toma para si. O ladrão é condenado a serviços pesados. E se for preciso se usa o chicote.
            Se auto-sustenta, tendo uma comida boa. O estado controla o dinheiro e o que sobra vai para os cofres públicos. É permitido dar-lhes comida e roupas de acordo com suas leis do governo. A pena de morte é realizada quando um escravo ganha dinheiro, por exemplo, entre outras regras.
            “É sempre mais vantajoso abandonar uma iniciativa criminosa do que persistir nela.” (MORE, Pág. 41) É um sistema que salva a vida de um criminoso. E mais a partir do momento que mostrarem bom comportamento ou  que denunciarão a fuga ou a conspiração de um certo grupo receberão a liberdade. Torna-se quase que impossível uma organização entre eles.
            “Palavra de Platão; a sociedade nunca será feliz enquanto os filósofos não forem reis, e estes não forem filósofos.” (MORE, Pág. 48) o rei atual não aceitaria os filósofos, os escorraçariam qualquer isso na melhor das hipóteses. Porque, digamos; no caso em que um rei está invadindo outro país, o filosofo chegaria e ordenaria que cada um ficasse nas terras que seus antepassados lhes deixaram.
Os reis deveriam amar seus súbitos, governa-los com bondade. Os reis deveria ser comparar a “um pastor que alimenta o ser rebanho, esquecendo-se, se necessário, de prover o seu próprio alimento.” (MORE, Pág. 57) Ninguém pode ser chamado de rei enquanto seu povo geme de miséria. Mesmo que é difícil, pois quem não tem nada, nada a de perder fazendo revoluções, aprontando.
Se vem a idéia que o filosofo deve se ajudar e não se tão radical. Se ajustar com o contexto. Ajudando mais com calma, “se não for possível erradicar de uma vez por todas as idéias erradas, nem lidar com vícios que o hábito já há muito sedimentou, mesmo assim não  vejo motivo para voltar as costas à pública.” (MORE, Pág. 61)
“Por outro lado de nada adianta tentar transmitir a força idéias inteiramente novas para pessoas que se acham firmemente convencidas, do contrario.” (MORE, Pág. 62)
Em Utopia o mínimo de leis assegura o máximo de eficiência. Os países fazem tantas leis mais não são capazes de solucionar os problemas. Essas cidades funcionam precisas ser igual distribuição de bens.
Se percebermos nestes paises a duas classes sócias onde os ricos se transformam em pessoas gananciosas é inútil, enquanto que os pobres são simples e seu trabalho rende mais para a comunidade do que para se próprio.
Thomas reage criticando, “por que se não fosse perspectiva de lucro  todos se tornaria preguiçosos. E som a escassez teríamos conseqüências inevitáveis.”(MORE, Pág. 67) Utopia funcionou direito e a ela me referirei a seguir.

LIVRO II
 
Utopia vem a ser uma ilha com vasta terra. Ha vários canais, para seu interior, por indo embarcações trafegam sem problema. Mas esses canais são traiçoeiros e quem nunca entrou dificilmente consegue sobreviver e sim acontecem a uma minoria de soldados que com ajuda de defesas naturais mais oficiais não terão problema alguma de acabar com os mesmo.
A várias cidades, mais seus limites não cresce muito. São auto-sustentadas. O povo vai ao campo trabalha num primeiro ano como estagiário e com segundo ano além de trabalhar é instrutor dos novos. No final do segundo ano voltam para a cidade mais se quiser podem ficar lá. Tudo é supervisionado por um casal de idosos de confiança.
Todo o povo passa pela agricultura. E posteriormente e desenvolve um oficio(profissão). Trabalham seis horas e oito horas são para dormir e o restante do tempo são livres, mas não pode se deixar entregue a ociosidade.    
A questão do trabalho, se todos as pessoas trabalhassem seis horas, não haveria fome mas o que acontece é que de cada dez dois três trabalham.  
Cada cidade controla rigorosamente o que produz. E sempre com sobra. Só podem beber cidras sidra, vinho de uva e maça ou água. E semeiam apenas cereais para fazer pão. Também cuidam de bois e galinhas para carne e complemento com caça. E se for precisam, na falta de alimentos em uma das cidades as demais a ajudam. Possuem estoque sempre para dois anos.
As cidades são muitas parecidas, “quem conhece uma cidade, conhece todas.” (MORE, Pág. 77) A partir será destacada a cidade de Amourot onde Rafael morou por cinco anos.
De um lado um rio a cerca e dos demais lados são cercados por fortes muros e em frente um fosso profundo e cheio de espinhos. Sendo que os murros cercam um pequeno riacho ao qual atravessa a cidade. Está cercado para que não haja um envenenamento da água por parte dos inimigos.
As construções são belas e tem forma de terraço. As casas não têm chave e entra sai todos. Pois não há propriedade privada. As casas cão distribuídas por sorteios e depois de dez anos as pessoas se revezam.
Sobre quem está no poder, as pessoas se dividem em trinta famílias e anualmente cada um elege um sifograntes (líder),  e para cada dez sifograntes se há um Traníboro. Os sifograntes entre em acordo e escolhe quatro candidatos pra a eleição do príncipe. Depois de um juramento, por mero do volto secreto, os sifograntes elegem o príncipe.
Os sifograntes tem a função principal, que ninguém fique entregue ao ócio e para que todos exerçam com empenho suas respectivas profissões. E apenas dois jogos parecidos com xadrez são permitidos.
Em Utopia para que não aja gasto excessivo, tudo é conservado e reaproveitado e qualquer coisa por menor que esteja estragado é arrumado para que nada se perca tudo isso com o menos esforço possível. Já no mundo em que vivemos um constrói uma casa do seu jeito as gerações seguintes derrubam e constrói outra melhorem cima.
E nas roupas todos usam a mesma roupa e mais cada um faz a sua roupa.
Cada família vive sobre autoridade de um membro mais velho. E sobre a produção é levado a um grande mercado no centro, onde são conservadas da melhor forma. E mais todo alimento que precisa á a vontade sempre. Mais claro que a prioridade é sempre os doentes nos hospitais.
“Nenhuma criatura viva é voroz e gananciosa por natureza, mas apenas pelo medo de sofrer privações”(MORE, Pág. 95)  O que não acontece em Utopia por ter tudo a vontade.
Pode se viajar, mais precisa de um documento com a autorização dos superiores, mesmo dentro do pais. Em caso de estar fora será castigado como fugitivo.          
Os utopianos negociam com o mundo a sobra da alimentação, e em troca pede algo que não possui como o ferro. E estão acumulando muito ouro, mais para aprisionar, acorrentar os prisioneiras e escravos como algo inútil, e mais fazem desse ouro um meio para vencer a guerra. Sobre esses materiais preciosos, os utopianos colocam; a Mão natureza nos colocou a terra, o ar e a água e nas grandes profundidades as coisas inútil. Como o ouro.
Já os escravos, são submetidos a escravidão, principalmente os prisioneiros de guerra, a outros como os estrangeiros pobres, que em vez de levar uma vida de mendigo se oferece como escravos. Já seus filhos são submetidos a educação normal de um utopiano e considerado como um membro dessa grande família que é utopia.  
Com uma boa iniciação literária a maior parte não quer saber de estudar, aproveitando os momentos livres que tem. Sendo um lugar rico em conhecimento.
Um pouco de sua ética. Sobre a felicidade a um cansaço da maioria que a felicidade é a própria virtude. E virtude vem a ser viver de acordo com a natureza. Natureza é o fim para que Deus nos criou.
“A razão nos ensina primeiro o amor e a reverência diante de Deus todo poderoso, a Quem devemos a possibilidade de alcançar a felicidade; e em segundo, ensina-nos a passar pela vida com o máximo de conforto e alegrias.”(MORE, Pág. 116)
Sobre os prazeres, a uma divisão: primeiro os prazeres corporais, ao qual ou está ligada a sensação mediata de prazer como o comer, as relações sexuais, ou vem a ser o funcionamento regular do corpo, “estado de saúde não perturbado.”(MORE, Pág.123) Os segundos são os prazeres mentais que vem a ser a prática da virtude e da consciência limpa.
É um povo muito amigável e “tem Deus como um supremo artífice, e que criou e ofereceu as maravilhosas máquinas do mundo aos olhos e à admiração do homem.” (MORE, Pág. 132)
Sobre a eutanásia é permitido no caso que seja de espontânea vontade do paciente desde que esteja muito doente. Já o suicídio, as pessoas que o cometeram são desprovidas de graças e seu corpo é jogado num pântano sem o menor direito de um inteiro digno.   
  Guerra para eles só em ultimo caso, e se for preciso usam de todas as forças externas. Como dão recompensa aos adversários a quem matar tais pessoas do grupo que vem tentar ataca-los. Em troca do perdão da divida de outros paises pedem ajuda aos mesmos, entre tantos outros recursos.  Enfim tantos homens quanto mulheres e jovens são livres se querem participar da guerra ou não.
Sobre a religião há muitas religiões diferentes mais o que está se destacando no momento é o catolicismo. Uma religião que entrou agora mais já converteu a maioria.
Enfim apesar das imperfeições, pelo menos uma nação tenha sido capaz de criaram sistema, que valoriza a vida humana. Os utopianos nos oferecem bases mais sólidas para nossas comunidades. Utopia é um mundo a parte, que para nossos paises será difícil um dia se implantar tal sistema.

















INTRODUÇÃO

O livro nos apresenta a aventura de Rafael, um pouco de suas viagens pelo mundo. O principal objetivo de Rafael é argumentar e mostrar é possível uma sociedade socialista.
Uma sociedade que tenha poucas regras, mais que está tão bem organizada que só vendo para acreditar. Essa civilização, ou melhor, esses pais são chamados de Utopia.
Um país onde ninguém passa fome. Onde o dinheiro não tem valor e o ouro é desprezado pelo povo tanto é que é o metal usado para acorrentar e castigar os escravos e prisioneiros.
Um país em que todos têm que passar pelo menos dois anos na lavoura e depois fica livre para exerce sua profissão. Onde se trabalha só seis horas, mais não faltam comida para ninguém.
Um sistema complexo, mais com o mínimo de leis. Essa é Utopia que será apresentado a seguir.
  












CONCLUSÃO

Um bela história, uma pena que o homem não consegue se submeter a tamanha beleza. E sim o que rodeia o coração do ser humano é a ganância. O sempre ir em busca de mais e mais, não vendo na maioria dos casos das pessoas que tanto passam fome ao seu redor.
Utopia um termo usado por toma ao qual quer dizer nenhum lugar. É realmente não existe, não se tem nenhum registro de ter existido algo parecido e a possibilidade do mesmo ser posto em pratica um dia é remotíssima.
É uma descrição de um sociedade imaginária, mas que muitos gostariam que realmente existisse um lugar assim. um sonho de muitos.
O momento a melhor forma que temos é tentar realizar uma certa harmonia entre o capitalismo e o comunismo e não radicalizar para nenhum lado. Isso não dará muito certo.
Mais algo não se pode deixar escapar, é a valorização da vida humana. O que e dado em grande destaque em Utopia. Mesmo sendo o pior ser humano a pena de morte ou a eutanásia não justifica o impedimento de viver.
O que recebemos gratuitamente não podemos rejeita-la e muito menos que ela se desenvolva. Ame sua vida e a de seu próximo. Pode ser que Utopia talvez jamais passará de um sonho de tantas pessoas mais a vida do ser humano não é um sonho e sim algo real.      









BIBLIOGRAFIA

MORE, T.de, Utopia. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.


























VITOR SCHLICKMANN

Nenhum comentário: