Utopia
uma cidade que tem muito a nos ensinar. Tomas More tinha um amigo, e este
tinham um grande amigo Rafael Hitlade, ao qual era chamado às vezes por Platão.
Ele viajou pelo mundo como marinheiro. Ele irá contar um pouco de sua
experiência principalmente a de Utopia.
Rafael
viajou por vastas terras e portando tomou conhecimento de diversos sistemas de
leis uns condenáveis outros não. Com tanto conhecimento daria um bom servo do
governo, mas Rafael não quer. Por que os governos só pensam na ganância, de
conquista de novos reinos. A maioria dos reinos se preocupa com a ciência da
guerra.
Rafael começa a contar suas jornadas
pelo mundo. Começou a falar da Inglaterra, junto com nós estava um Cardeal, e
de inicio entraram com o assunto da pena de morte que neste pais tinha. A pena
de morte é algo injusto e indesejável pela sociedade.
Até onde “um pequeno furto é um
crime tão grave que mereça a pena de morte, já que não há no mundo nenhum
castigo que faça as pessoas parar de roubar, já que está a única forma de
alimentação.” (MORE, Pág. 26)
Devem-se
dispor as pessoas condições de subsistência para que o homem não se vise
obrigado a roubar.
Junto a conversa estava também um
advogado que levanta a questão que há muitas profissões a dispor do povo, desde
arar a terra até a corte. Rafael volta a falar, no caso daqueles que servem os
nobres ao serem demitidos, como no caso de doença, não sabe mais nada e não tem
mais condições de apreender e o único recurso que apresenta até o momento para
não morrer de fome é o roubo.
Mais esses ladrões deve ser
ensinados a guerra, por causa de sua
autoconfiança. O problema é que “os ladrões se tornam soldados muito
eficientes, e se tornam os mais audaciosos dos ladrões.”(MORRE, Pág.30)
Mas há outros formas de roubo como a
do “carneiros”. Sendo sua lã, alo que dá muito dinheiro. Fez de alguns homens
avançarem na busca de novas terras ao qual usavam a força se necessária para
tomá-las. E os camponeses que ali habitavam e que só sabia trabalhar naquelas
terras são obrigados a vender por mixaria e vagam agora pelo mundo. Os bons
lugares os grandes tomaram e a eles não sobraram nada. A partir do momento que
acaba o dinheiro, só resta roubar para se manter vivo.
A agora a epidemia do carneiro.
Milhares de carneiros estão morrendo e a lã se tornou muito cara. Muitos
tecelões não conseguem mais comprar, havendo desemprego ali também e mais gente
a vagar pelo mundo indo em busca de algo que de para matar a fome.
Outra forma de acabar com o dinheiro
dos homens é o jogo e as cervejarias, elas viciam o ser humano. Isso “que não
possam de forma seguras de acabar com o dinheiro de um homem e de mostrar o
caminho mais seguro para o roubo.” (MORE, Pág. 34)
Deve se controlar a riqueza de
todos, reconstruírem a cidades,... em parte seria o socialismo. Por que esse
sistema de estado, ao quais os filhos das pessoas que saíram de suas casas,
então sendo criados com o crime dos pais e eles farão o mesmo e cada vez mais
se qualificarão se transformando numa verdadeira “legião de assaltantes.”
Rafael coloca “que a perda de algo que possui
não poderá jamais equiparar-se à perda de uma vida humana”. (MORE, Pág. 36) No
caso do roubo de algumas moedas não justificam a morte do mesmo. “Qual seria
melhor punição?” (MORE, Pág. 38)
Persa se destaque na resposta desta
pergunta. Todo ladrão, deve devolver o que roubou a pessoa lesada e se não
tiver mais serão tirados seus bens matérias. Se paga o prejuízo do lesado e o
que sobra a mulher o as crianças do ladrão toma para si. O ladrão é condenado a
serviços pesados. E se for preciso se usa o chicote.
Se auto-sustenta, tendo uma comida
boa. O estado controla o dinheiro e o que sobra vai para os cofres públicos. É
permitido dar-lhes comida e roupas de acordo com suas leis do governo. A pena
de morte é realizada quando um escravo ganha dinheiro, por exemplo, entre
outras regras.
“É sempre mais vantajoso abandonar
uma iniciativa criminosa do que persistir nela.” (MORE, Pág. 41) É um sistema
que salva a vida de um criminoso. E mais a partir do momento que mostrarem bom
comportamento ou que denunciarão a fuga
ou a conspiração de um certo grupo receberão a liberdade. Torna-se quase que
impossível uma organização entre eles.
“Palavra de Platão; a sociedade
nunca será feliz enquanto os filósofos não forem reis, e estes não forem
filósofos.” (MORE, Pág. 48) o rei atual não aceitaria os filósofos, os
escorraçariam qualquer isso na melhor das hipóteses. Porque, digamos; no caso
em que um rei está invadindo outro país, o filosofo chegaria e ordenaria que
cada um ficasse nas terras que seus antepassados lhes deixaram.
Os
reis deveriam amar seus súbitos, governa-los com bondade. Os reis deveria ser
comparar a “um pastor que alimenta o ser rebanho, esquecendo-se, se necessário,
de prover o seu próprio alimento.” (MORE, Pág. 57) Ninguém pode ser chamado de
rei enquanto seu povo geme de miséria. Mesmo que é difícil, pois quem não tem
nada, nada a de perder fazendo revoluções, aprontando.
Se
vem a idéia que o filosofo deve se ajudar e não se tão radical. Se ajustar com
o contexto. Ajudando mais com calma, “se não for possível erradicar de uma vez
por todas as idéias erradas, nem lidar com vícios que o hábito já há muito
sedimentou, mesmo assim não vejo motivo
para voltar as costas à pública.” (MORE, Pág. 61)
“Por
outro lado de nada adianta tentar transmitir a força idéias inteiramente novas
para pessoas que se acham firmemente convencidas, do contrario.” (MORE, Pág.
62)
Em
Utopia o mínimo de leis assegura o máximo de eficiência. Os países fazem tantas
leis mais não são capazes de solucionar os problemas. Essas cidades funcionam
precisas ser igual distribuição de bens.
Se
percebermos nestes paises a duas classes sócias onde os ricos se transformam em
pessoas gananciosas é inútil, enquanto que os pobres são simples e seu trabalho
rende mais para a comunidade do que para se próprio.
Thomas
reage criticando, “por que se não fosse perspectiva de lucro todos se tornaria preguiçosos. E som a
escassez teríamos conseqüências inevitáveis.”(MORE, Pág. 67) Utopia funcionou
direito e a ela me referirei a seguir.
LIVRO II
Utopia
vem a ser uma ilha com vasta terra. Ha vários canais, para seu interior, por
indo embarcações trafegam sem problema. Mas esses canais são traiçoeiros e quem
nunca entrou dificilmente consegue sobreviver e sim acontecem a uma minoria de
soldados que com ajuda de defesas naturais mais oficiais não terão problema
alguma de acabar com os mesmo.
A
várias cidades, mais seus limites não cresce muito. São auto-sustentadas. O
povo vai ao campo trabalha num primeiro ano como estagiário e com segundo ano
além de trabalhar é instrutor dos novos. No final do segundo ano voltam para a
cidade mais se quiser podem ficar lá. Tudo é supervisionado por um casal de
idosos de confiança.
Todo
o povo passa pela agricultura. E posteriormente e desenvolve um
oficio(profissão). Trabalham seis horas e oito horas são para dormir e o
restante do tempo são livres, mas não pode se deixar entregue a
ociosidade.
A
questão do trabalho, se todos as pessoas trabalhassem seis horas, não haveria
fome mas o que acontece é que de cada dez dois três trabalham.
Cada
cidade controla rigorosamente o que produz. E sempre com sobra. Só podem beber
cidras sidra, vinho de uva e maça ou água. E semeiam apenas cereais para fazer
pão. Também cuidam de bois e galinhas para carne e complemento com caça. E se
for precisam, na falta de alimentos em uma das cidades as demais a ajudam.
Possuem estoque sempre para dois anos.
As
cidades são muitas parecidas, “quem conhece uma cidade, conhece todas.” (MORE,
Pág. 77) A partir será destacada a cidade de Amourot onde Rafael morou por
cinco anos.
De
um lado um rio a cerca e dos demais lados são cercados por fortes muros e em
frente um fosso profundo e cheio de espinhos. Sendo que os murros cercam um
pequeno riacho ao qual atravessa a cidade. Está cercado para que não haja um
envenenamento da água por parte dos inimigos.
As
construções são belas e tem forma de terraço. As casas não têm chave e entra
sai todos. Pois não há propriedade privada. As casas cão distribuídas por
sorteios e depois de dez anos as pessoas se revezam.
Sobre
quem está no poder, as pessoas se dividem em trinta famílias e anualmente cada
um elege um sifograntes (líder), e para
cada dez sifograntes se há um Traníboro. Os sifograntes entre em acordo e
escolhe quatro candidatos pra a eleição do príncipe. Depois de um juramento,
por mero do volto secreto, os sifograntes elegem o príncipe.
Os
sifograntes tem a função principal, que ninguém fique entregue ao ócio e para
que todos exerçam com empenho suas respectivas profissões. E apenas dois jogos
parecidos com xadrez são permitidos.
Em
Utopia para que não aja gasto excessivo, tudo é conservado e reaproveitado e
qualquer coisa por menor que esteja estragado é arrumado para que nada se perca
tudo isso com o menos esforço possível. Já no mundo em que vivemos um constrói
uma casa do seu jeito as gerações seguintes derrubam e constrói outra melhorem
cima.
E
nas roupas todos usam a mesma roupa e mais cada um faz a sua roupa.
Cada
família vive sobre autoridade de um membro mais velho. E sobre a produção é
levado a um grande mercado no centro, onde são conservadas da melhor forma. E
mais todo alimento que precisa á a vontade sempre. Mais claro que a prioridade
é sempre os doentes nos hospitais.
“Nenhuma
criatura viva é voroz e gananciosa por natureza, mas apenas pelo medo de sofrer
privações”(MORE, Pág. 95) O que não
acontece em Utopia por ter tudo a vontade.
Pode
se viajar, mais precisa de um documento com a autorização dos superiores, mesmo
dentro do pais. Em caso de estar fora será castigado como fugitivo.
Os
utopianos negociam com o mundo a sobra da alimentação, e em troca pede algo que
não possui como o ferro. E estão acumulando muito ouro, mais para aprisionar,
acorrentar os prisioneiras e escravos como algo inútil, e mais fazem desse ouro
um meio para vencer a guerra. Sobre esses materiais preciosos, os utopianos
colocam; a Mão natureza nos colocou a terra, o ar e a água e nas grandes
profundidades as coisas inútil. Como o ouro.
Já
os escravos, são submetidos a escravidão, principalmente os prisioneiros de
guerra, a outros como os estrangeiros pobres, que em vez de levar uma vida de
mendigo se oferece como escravos. Já seus filhos são submetidos a educação
normal de um utopiano e considerado como um membro dessa grande família que é
utopia.
Com
uma boa iniciação literária a maior parte não quer saber de estudar,
aproveitando os momentos livres que tem. Sendo um lugar rico em conhecimento.
Um
pouco de sua ética. Sobre a felicidade a um cansaço da maioria que a felicidade
é a própria virtude. E virtude vem a ser viver de acordo com a natureza.
Natureza é o fim para que Deus nos criou.
“A
razão nos ensina primeiro o amor e a reverência diante de Deus todo poderoso, a
Quem devemos a possibilidade de alcançar a felicidade; e em segundo, ensina-nos
a passar pela vida com o máximo de conforto e alegrias.”(MORE, Pág. 116)
Sobre
os prazeres, a uma divisão: primeiro os prazeres corporais, ao qual ou está
ligada a sensação mediata de prazer como o comer, as relações sexuais, ou vem a
ser o funcionamento regular do corpo, “estado de saúde não perturbado.”(MORE,
Pág.123) Os segundos são os prazeres mentais que vem a ser a prática da virtude
e da consciência limpa.
É
um povo muito amigável e “tem Deus como um supremo artífice, e que criou e
ofereceu as maravilhosas máquinas do mundo aos olhos e à admiração do homem.”
(MORE, Pág. 132)
Sobre
a eutanásia é permitido no caso que seja de espontânea vontade do paciente
desde que esteja muito doente. Já o suicídio, as pessoas que o cometeram são
desprovidas de graças e seu corpo é jogado num pântano sem o menor direito de
um inteiro digno.
Guerra para eles só em ultimo caso, e se for
preciso usam de todas as forças externas. Como dão recompensa aos adversários a
quem matar tais pessoas do grupo que vem tentar ataca-los. Em troca do perdão
da divida de outros paises pedem ajuda aos mesmos, entre tantos outros
recursos. Enfim tantos homens quanto
mulheres e jovens são livres se querem participar da guerra ou não.
Sobre
a religião há muitas religiões diferentes mais o que está se destacando no
momento é o catolicismo. Uma religião que entrou agora mais já converteu a
maioria.
Enfim
apesar das imperfeições, pelo menos uma nação tenha sido capaz de criaram
sistema, que valoriza a vida humana. Os utopianos nos oferecem bases mais
sólidas para nossas comunidades. Utopia é um mundo a parte, que para nossos
paises será difícil um dia se implantar tal sistema.
INTRODUÇÃO
O
livro nos apresenta a aventura de Rafael, um pouco de suas viagens pelo mundo.
O principal objetivo de Rafael é argumentar e mostrar é possível uma sociedade
socialista.
Uma
sociedade que tenha poucas regras, mais que está tão bem organizada que só
vendo para acreditar. Essa civilização, ou melhor, esses pais são chamados de
Utopia.
Um
país onde ninguém passa fome. Onde o dinheiro não tem valor e o ouro é
desprezado pelo povo tanto é que é o metal usado para acorrentar e castigar os
escravos e prisioneiros.
Um
país em que todos têm que passar pelo menos dois anos na lavoura e depois fica
livre para exerce sua profissão. Onde se trabalha só seis horas, mais não
faltam comida para ninguém.
Um
sistema complexo, mais com o mínimo de leis. Essa é Utopia que será apresentado
a seguir.
CONCLUSÃO
Um
bela história, uma pena que o homem não consegue se submeter a tamanha beleza.
E sim o que rodeia o coração do ser humano é a ganância. O sempre ir em busca
de mais e mais, não vendo na maioria dos casos das pessoas que tanto passam
fome ao seu redor.
Utopia
um termo usado por toma ao qual quer dizer nenhum lugar. É realmente não
existe, não se tem nenhum registro de ter existido algo parecido e a
possibilidade do mesmo ser posto em pratica um dia é remotíssima.
É
uma descrição de um sociedade imaginária, mas que muitos gostariam que
realmente existisse um lugar assim. um sonho de muitos.
O
momento a melhor forma que temos é tentar realizar uma certa harmonia entre o
capitalismo e o comunismo e não radicalizar para nenhum lado. Isso não dará
muito certo.
Mais
algo não se pode deixar escapar, é a valorização da vida humana. O que e dado
em grande destaque em Utopia. Mesmo sendo o pior ser humano a pena de morte ou
a eutanásia não justifica o impedimento de viver.
O
que recebemos gratuitamente não podemos rejeita-la e muito menos que ela se
desenvolva. Ame sua vida e a de seu próximo. Pode ser que Utopia talvez jamais
passará de um sonho de tantas pessoas mais a vida do ser humano não é um sonho
e sim algo real.
BIBLIOGRAFIA
MORE, T.de,
Utopia. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
VITOR
SCHLICKMANN
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