3. O positivismo utilitarista
inglês
Foi
um movimento filosófico herdeiro das teses e da atitude dos iluministas.
Constituiu a primeira manifestação do positivismo social na Inglaterra. Os
representantes mais importantes do utilitarismo vem ser o Jeremiah Bentham,
James Mill e seu filho John Stuart Mill, se levanta também Adam Smith e David
Ricardo por delinear idéias econômicas e sociais da Inglaterra. Veremos
inicialmente Thomas Robert Malthus.
3.1Os
problemas de Malthus
Thomas Robert Malthus nasceu em 1766
e veio falecer em 1834. publicou em 1798 ensaio sobre a população. E nesses
ensaios ele parte de dois postulados inegáveis sobre a população.
O primeiro é que o alimento é
necessário à vida humana. E vem afirmar que o crescimento da população humana é
infinitamente maior do que o poder que a terá possui de produzir os meios
subsistências necessários ao homem. Antes e ainda a lei da natureza que
controla o equilíbrio, que domina os animais dentro de seus limites. Tudo muito
bem definido. Já ao homem entra outra parte.
Ao homem
o que o vem controla-lo é algo mais trágico. Esse controle se dá por amargos
ingredientes que vem a ser pelo vício e pela miséria. Entra aqui o segundo
item. Onde se coloca que a atração entre dois corpos, o sexo são indispensáveis
a vida humana. Mais tem de haver um meio para se controlar a vida humana. Uma
medida que consiste em impedir o aumento excessivo da população. Ou melhor, uma
medida que não venha a ser nem a miséria e nem o vício.
Malthus propõem abstendo-se do matrimônio
por motivos de prudência e com conduta estritamente. Precisamente se privar do
matrimônio, mais é algo que quase não se aceita mais, não venha a ser a mais
valida.
3.2A economia clássica
3.2.1Adam
Smith
Adam Smith (1723-1790), pesquisou
sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Smith sustenta que;
1)
só é produtivo o trabalho manual, que cria bens materiais que têm valor
objetivo em troca ;
2)os
cientistas, os políticos, os professores, em suma todos os produtores de bens
imateriais contribuem só indiretamente para a formação da riqueza nacional. Por
isso quanto mais gente trabalhando maior será a riqueza nacional.
3)alcança-se ápice da sabedoria quando o estado, deixando
cada indivíduo livre para alcançar o máximo de bem-estar pessoal, assegurar
automaticamente o máximo bem-estar pessoal, assegurar automaticamente o máximo
bem estar o todos os indivíduos. Existe uma harmonia natural no sentido de que
a conseqüência não intencional do egoísmo de cada um é o bem-estar de todos.
3.2.2.
David Ricardo
Assim
como Smith, ele também sustenta que o valor de um bem é igual o trabalho
realizado para produzi-lo. E sabe que, para se obter um bom preso dos produtos
deve se alcançar o livre mercado. Sem intercambio dentro e nem entres as
nações. Portanto o valor da mercadoria é dado pelo trabalho necessário para
produzi-la.
Com o aumento da população surgiu a escassez
da terra e quem tinha acima do limite, implantou a renda fundiária. O que para
ele não se poderia cobrar. Mais ainda muitos foram trabalhar em lugares longes
e menos férteis e portanto mais trabalho, seguindo o encarecimento do produto.
O problema é que o dos terrenos mais férteis são melhores e mais baratos,
portanto, tornando esses proprietários mais ricos.
Sendo
assim quem trabalha não recebe o valor de seu trabalho, enquanto outros
enriquece . surgi a partir disso um sistema anti-social. Abre-se mais uma
brecha no edifício da ordem social.
3.3. Robert
Owen: do utilitarismo ao socialismo utópico
Robert
Owen (1771-1858), tinha a confiança de mudar os homens através da melhoria das
condições de vida por meio da educação. E começou por ele mesmo, logo era
proprietário de uma industria e daí iniciou o que pensava. Pagava aos
funcionários bons salários e tinha boas instalações de escolas.
Os
operários mostravam-se cheio de entusiasmo o convencendo cada vez mais de suas
idéias. Tentou mudar nas demais fabricas, mais não conseguiu o mundo estava
muito voltado para o lucro. Owen elaborou o socialismo com idéias utópicas mais
tarde, onde trabalhavam todos em comum. Mais não agradou os demais filósofos,
empreendedores e economistas.
3.4. o
utilitarismo de Jeremiah Bentham
Jeremiah Bentham (1748-1832), é o
fundador do utilitarismo. “Uma idéia importante dele é de que as leis na são
dadas uma vez por todas, sendo modificáveis e aperfeiçoáveis. Conseqüentemente
é preciso trabalhar continuamente por uma legislação em condições de promover a
máxima felicidade para o maior numero possível de pessoas.”[1]
Já
na moral utilitarista ele sustentava os únicos fatos verdadeiros são o prazer e
a dor.
Já
sobre o legislador tem que encontrar a harmonia entre o privado, o particular
com o público. E a lei penal serve como meio para se conseguir essa harmonia.
Mais mesmo assim era quase em sua totalidade contra a pena de morte.
3.5.
O utilitarismo de James Mill
James
Mill (1773-1836), autor de Análise dos fenômenos da mente humana, de uma
História das Índias Britânicas e de elementos de economia. Por mérito seu o
positivismo não assumiu na Inglaterra as características de concepção
autoritária. Obteve influencia dos estóicos, epicuristas e cínicas.
É
o fundador da ciência do espírito. E mais os fatos da mente são as sensações,
das quais as idéias representam cópias. Sendo que a lei que regula a vida das
sensações e das idéias é a da contigüidade (vizinhança, junto, próximo) no
espaço e no tempo. Além de estar muito próxima também não é possível pensar
numa sem a outra. Essa associação vai ser usada também no capo da moral, como
por exemplo na idéia de prazer excitará a idéia da ação que é a sua causa.
E
mais acreditava que a razão, com a onipotência da educação poderiam superar a
política. E obter assim a felicidade plena.
3.6. John Stuart Mill
O
mesmo era filho de James Mill. Nascido em 1806 e em 1873 veio a falecer.
Acreditava de inicio que seria um reformador do mundo mais com o decorrer do
tempo “caio do cavalo”. Caído em depressão.
Neste
momento da vida começou a se questionar e ver que se todos os objetos de sua
vida se realizassem não seria a felicidade. E sim que os prazeres da vida, são
o suficiente para fazer da felicidade uma coisa agradável quando colhidas de
passagem sem concedera-las como objetos principais.
“Stuart
Mill trabalhou com muita intensidade, dentro da tradição empirista,
associacionista e utilitarista, construindo um conjunto de teorias lógicas e
ético-políticas.”[2]
3.6.1Critica
a teoria do silogismo
“A
lógica é a ciência da prova, isto é, da inferência(dedução/ conseqüência)
correta de proporção de outras proposições. Toda resposta a qualquer questão
formulável deve estar contida em uma proposição ou afirmativa. Toda verdade e
todo erro residem na proposição.”[3]
Mas
as argumentações são cadeias de proposições, que deveriam levar a conclusões
verdadeiras se as premissas são verdadeiras. E o silogismo foi considerado como
tipo de argumentação válida.
Mais
qual é o valor do silogismo? Pergunta Mill. Usando um exemplo, para esclarecer
melhor. Todos os homens são mortais. O Rodrigo é um homem, portanto ele é
mortal. Mas o problema é como sabemos que todos os homens são mortais? Sabemos
por que vimos a morte de André, Pedro,... Portanto é da experiência que
atraímos a verdade das proposições.
E
mais ele coloca que o silogismo não acrescenta nada mais ao meu conhecimento ao
dizer Rodrigo é mortal, já incluem que todos os homens são mortais.
3.6.2.
As ciências morais, a economia e a política
No
campo da moral, Mill reafirma a liberdade do querer humano. De querermos agir
sobre as causas da própria ação, como agimos sobre as causas dos processos
naturais sabemos que não somos impedidos de obedece por algum motivo, mais as
vezes sentimos a necessidade de resistir ao motivo.
Já
na economia ele coloca que deve ter leis de distribuição de riqueza. “Mas estas
leis dependem da vontade humana, portanto, do direito e do costume. A
distribuição é obra e exclusiva do homem, e pode pô-las à disposição de quem
quiser e nas condições que mais lhe convenha.”[4]
A
política vem para melhorar as condições dos trabalhadores. Mill defende a teoria
da independência segundo o qual o bem-estar do povo deve ser fruto da justiça e
do auto-governo. As classes dos trabalhadores devem tomar as providências para
a melhoria de sua própria posição. Ele também defende uma democracia
representativa onde todos devem ser representados.
Sobre o socialismo, ele tem
questiona sobre o mesmo, se não põem em risco a liberdade humana. O que impede
o mesmo de aderir ao socialismo.
A defesa da liberdade do indivíduo
“À liberdade individual e dedicado o
ensaio Sobre a Liberdade, fruto da colaboração da mulher. O núcleo teórico do
trabalho está em reafirmar “a importância, para o homem e a sociedade, de ampla
variedade de características e de completa liberdade da natureza humana a
expandir-se em direção enumeráveis e contrastantes.””[5]
A liberdade deve ser protegida
contra a tirania da opinião e do sentimento predominante, contra a tendência da
sociedade. Nem que para isso se usa penalidades civis.
O que Mill defende é o direito do
indivíduo a viver como lhe aprouver: “Cada qual é o guardião único de sua
saúde, seja corporal, mental e espiritual.”[6]
Naturalmente a liberdade de cada individuo acaba quando inicia a do outro. A
idéia de Mill é a maior liberdade para cada individuo, pára o bem-estar de
todos.
4. O
POSITIVISMO EVOLUCIONISTA DE HERBERT SPENCER
Em 1860 Spencer anuncio o projeto de
Sistema de filosofia que deveria abranger todo o cognoscível. Em seus primeiros
princípios, já inicia tratando da complexa e delicada questão das relações
entre religião e ciência. Onde a religião se eleva o mérito de ter entrevisto
desde o inicio a última verdade e nunca ter deixado de insistir nela, mais
também é verdade que foi a ciência que ajudou ou forçou a religião a se purificar
do seus elementos não-religiosos, como os elementos animistas e mágicos.
Spencer sustenta que a realidade
última é “incognoscível”[8] e que
o universo é mistério. E isso é afirmado
pela religião e pela ciência. “A explicação daquilo é explicável nada mais
mostra, com a maior clareza, do que a inexplicabilidade daquilo que permanece.
Tanto do mundo externo como do mundo interno.”[9]
O mundo continua sendo um mistério
para os dois. Por maior que seja o progresso feito na vinculação dos fatos e na
formação de generalidade dos fatos, a verdade fundamental vai continuar
inacessível.
4.2 A
evolução do universo: do homogêneo ao heterogêneas
para Spencer as verdades cientifica,
ampliam e aperfeiçoas o conhecimento. Entretanto elas existes separadas, até
quando a processo continuo de agrupação. E a filosofia para ele é o
conhecimento totalmente agrupado. É o processo de unificação do conhecimento.
Enquanto a ciência é parcialmente unificado.
Spencer foi quem introduziu o termo
evolução. Que é a passagem de uma forma menos coerente a uma forma mais
coerente, é a passagem do homogêneo para o heterogêneo, é a passagem do
indefinido ao definido.
“Spencer define evolução: A evolução
é a interação de matéria acompanhada da dispersão de movimento, em que a
matéria parra de homogeneidade indefinida e incoerente a heterogeneidade
definida e coerente, ao passo que o movimento contido sofre transformação
paralela.”[10]
4.3
Biologia, ética e sociedade
“A evolução do universo é processo
necessário. O ponto de partida da evolução é a homogeneidade, que é o estado
instável. E em todos os casos encontramos progresso em direção ao equilíbrio.
No que se refere ao homem, a evolução só pode terminar com o estabelecimento da
maior perfeição e da mais completa felicidade.”[11]
biologia, aqui Spencer sustenta que
a vida consiste na adaptação dos organismos ao ambiente,desde a comida até
mesmo os órgãos dos corpos. Esse ambiente que, muda continuamente os desafias.
Depois da ação do tempo a ainda a seleção natural, ao qual favorece a
sobrevivência do mais adequado.
Na sociedade, Spencer reconhece na
consciência humana elemento a priori, no sentido de que são independentes da
experiência singular e temporal do indivíduo. Para Spencer aquilo que é a priori para o
individuo é a posteriori para a espécie, “no sentido de que determinados
comportamentos intelectuais uniformes e constantes são produtos da experiência
acumulada da espécie no seu desenvolvimento, que é transmitido por
hereditariedade na estrutura orgânica do sistema nervoso.”[12]
Spencer
ima sociologia orientado para a defesa do indivíduo. Onde a sociedade existe
para os indivíduos e não vise-versa e que o desenvolvimento da sociedade é
determinada pela realização dos indivíduos. Conseqüentemente ele olha
desconfiado para a intervenção do estado.
No
campo da ética, a mesma deve ser um instrumento para sempre de melhor adaptação
do homem às condições de vida. “E a evolução, acumulado e transmitindo por
hereditariedade experiências e esquemas de comportamento, fornece ao individuo
a priori morais que, precisamente, são a priori para o comportamentos
essenciais para sobrevivência da espécie.”[13]
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