sábado, 15 de junho de 2013

1) Definição nominal; Diz respeito aquilo que além do que é físico, pois os objetos matérias apenas apresentariam a representação dos valores reais, por  exemplo, de beleza. Portanto, a metafísica é um saber dos valores reais que estão além da percepção. A realidade metafísica é tão real como aqueles que vemos e tocamos. Definição ampla; É o estudo de ser enquanto ser na busca das causas primeiras. “E por ser uma disciplina filosófica por excelência procura a totalidade do ser”. Entende-se também como o estudo da substância das coisas.
2) A metafísica tem por objeto de estudo o monismo que se divide em dois grupos, sendo eles o materialismo que visa a matéria palpável e visível; e o idealismo onde diz que a consciência é a origem das coisas. Outro objeto da metafísica é o dualismo, ou seja,  teoria que vê o mundo com duas substâncias e elas se interagem. Ex. *a mente influencia o corpo;  * a corpo influencia na mente; * não há interação; * interação harmônica-a mente influencia corpo e vise-versa. O método para estudar os objetos são indução e dedução. Na indução, buscamos uma compreensão do objeto, partindo de eventos particulares para a compreensão. No tocante ao método dedutivo entende-se que para a compreensão dos objetos do objeto parte-se do princípio geral e aplica-se ao particular. Ou seja, aplica-se aos casos gerais(teorias) para casos particulares. 
3) O mérito grego é Ter descoberto como a especulação pode ser direcionada por um método, mesmo em sua transcendência. Primeiramente, os gregos eram curiosos e essa curiosidade caracteriza-se por uma necessidade de descoberta insaciável, toda a realidade que os cercavam era pelos gregos questionada, investigada, sendo assim, especulativos no mais alto grau. Acima de tudo sua investigação era rigidamente sistemática em seus objetivos, tendo assim uma consistência lógica.         Os gregos também foram especuladores de várias disciplinas sendo este onívoros em seus interesses, ou seja, não se satisfazem em conhecer apenas uma área de conhecimento, mas em conhecer toda a realidade que os cerca. Essa múltipla dedicação era sem fragmentação não havendo uma separação rígida entre elas. O interesse grego era prático, não só elaboravam teorias mas aplicavam.
4) Heráclito fala que no ser tudo muda, nada permanece. O logos é o princípio unificador. Tem o fogo como elemento primordial. “Assim, tudo é movimento, tudo está em fluxo, mas a realidade possui uma unidade básica, uma unidade na pluralidade”. Esta “unidade na pluralidade” pode ser entendida também como a unidade dos opostos. Ou seja, a realidade carrega em si uma unidade dinâmica, dia e noite, vida e morte, na diferença há complementaridade.
Parmênides explica que a verdadeira realidade é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio nem fim, contínua e indivisível. Quanto à permanência do ser está entre realidade e aparência. “O ser é, o ser não é”, ser é o mesmo que pensar. Mas para poder pensar o ser, conhece-lo, o homem deve seguir o caminho da verdade, i.é., do pensamento, da razão, de afastar-se do caminho da opinião formada por seus hábitos, percepções, impressões sensíveis, que são ilusórias, imprecisas e mutáveis. Por isso, é necessária a distinção entre realidade e aparência, sendo o movimento superficial, aparente, devendo nosso pensamento buscar a essência da realidade, aquilo que permanece na mudança.

5) Para Platão, a mudança do ser está no mundo da cópia, mundo sensível, onde a realidade seria mera aparência. Por fim, a permanência se encontraria no mundo das idéias, de onde originam as idéias aparentes, sombras, estas existentes no mundo sensível      

6) A mística tenta ir direto ao êxtase, onde o amor (Eros) atraído pela beleza, supera-as tendências instintivas da alma que a impelem para baixo. Fascinado pela beleza deste mundo, o homem deve elevar-se até a beleza que existe em si mesmo e por si mesmo, da qual participam todas as outras coisas belas, em virtude de que o Amor é sede de beleza e de bondade. O vértice desta ascensão seria o êxtase místico diante da beleza divina, pois o amor também é saudade de absoluto, transcendente tensão verso o meta empírico, retorno à fonte originária. A metafísica, não sendo experiência mística nem êxtase, deve procurar recuperar, através de um discurso conceitual, dialético, aquilo que o Eros faz contemplar diretamente. A dialética é a apreensão, fundada sobre a intuição intelectual, do mundo ideal, de sua estrutura, do lugar que cada idéia ocupa, relaciona com as outras.                                         


7 para chegar ao conhecimento da idéia do bem, para vê-la , a psyché do homem deve ultrapassar o mundo dos sentidos da aparência, no sentido máximo “morrer”. Morte para a qual a filosofia é arrastada e que antecipa progressivamente a liberação da alma nas cadeias que a prisiona ao corpo. A verdadeira filosofia é exercício de “mortes”.
8 as categorias de aristóteles são maneiras que as substâncias se apresentam e vão aparecer como forma e matéria. As categorias são: quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, ter, atividade, passividade e substância.
9cada ser real é composto de forma mediante a qual é “tal” ser, e de matéria pela qual é “este” ser. Reconhece-se de fato um ser por aquilo que é segundo o seu aspecto exterior, peculiar, sempre o mesmo, por aquilo que possui em comum com os outros seres da mesma espécie. A sua forma específica é um conjunto estruturado e traços característicos que forma um “todo”, superior e diverso da soma ou união de suas partes.

10potência: a capacidade de poder ser. Aptidão para tornar-se algo, perfeição para o qual estava em potência. Ato:estado do ser que adquiriu ou recebeu a perfiição para o qual estava em potência.

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