1)
Definição nominal; Diz respeito aquilo que além do que é físico, pois os objetos matérias
apenas apresentariam a representação dos valores reais, por exemplo, de beleza. Portanto, a metafísica é
um saber dos valores reais que estão além da percepção. A realidade metafísica
é tão real como aqueles que vemos e tocamos. Definição ampla; É o estudo
de ser enquanto ser na busca das causas primeiras. “E por ser uma disciplina
filosófica por excelência procura a totalidade do ser”. Entende-se também como
o estudo da substância das coisas.
2)
A metafísica tem por objeto de estudo o monismo que se divide em dois grupos,
sendo eles o materialismo que visa a matéria palpável e visível; e o idealismo
onde diz que a consciência é a origem das coisas. Outro objeto da metafísica é
o dualismo, ou seja, teoria que vê o
mundo com duas substâncias e elas se interagem. Ex. *a mente influencia o corpo; * a corpo influencia na
mente; * não há interação; * interação harmônica-a mente influencia corpo
e vise-versa. O método para estudar os objetos são indução e dedução. Na
indução, buscamos uma compreensão do objeto, partindo de eventos particulares
para a compreensão. No tocante ao método dedutivo entende-se que para a
compreensão dos objetos do objeto parte-se do princípio geral e aplica-se ao
particular. Ou seja, aplica-se aos casos gerais(teorias) para casos
particulares.
3)
O mérito grego é Ter descoberto como a especulação pode ser direcionada por um
método, mesmo em sua transcendência. Primeiramente, os gregos eram curiosos e
essa curiosidade caracteriza-se por uma necessidade de descoberta insaciável,
toda a realidade que os cercavam era pelos gregos questionada, investigada,
sendo assim, especulativos no mais alto grau. Acima de tudo sua investigação
era rigidamente sistemática em seus objetivos, tendo assim uma consistência
lógica. Os gregos também foram
especuladores de várias disciplinas sendo este onívoros em seus interesses, ou
seja, não se satisfazem em conhecer apenas uma área de conhecimento, mas em
conhecer toda a realidade que os cerca. Essa múltipla dedicação era sem
fragmentação não havendo uma separação rígida entre elas. O interesse grego era
prático, não só elaboravam teorias mas aplicavam.
4) Heráclito fala que no ser tudo muda, nada
permanece. O logos é o princípio unificador. Tem o fogo como elemento
primordial. “Assim, tudo é movimento, tudo está em fluxo, mas a realidade
possui uma unidade básica, uma unidade na pluralidade”. Esta “unidade na
pluralidade” pode ser entendida também como a unidade dos opostos. Ou seja, a
realidade carrega em si uma unidade dinâmica, dia e noite, vida e morte, na
diferença há complementaridade.
Parmênides
explica que a verdadeira realidade é única, imóvel, eterna, imutável, sem
princípio nem fim, contínua e indivisível. Quanto à permanência do ser está
entre realidade e aparência. “O ser é, o ser não é”, ser é o mesmo que pensar.
Mas para poder pensar o ser, conhece-lo, o homem deve seguir o caminho da
verdade, i.é., do pensamento, da razão, de afastar-se do caminho da opinião
formada por seus hábitos, percepções, impressões sensíveis, que são ilusórias,
imprecisas e mutáveis. Por isso, é necessária a distinção entre realidade e
aparência, sendo o movimento superficial, aparente, devendo nosso pensamento
buscar a essência da realidade, aquilo que permanece na mudança.
5)
Para Platão, a mudança do ser está no mundo da cópia, mundo sensível, onde a
realidade seria mera aparência. Por fim, a permanência se encontraria no mundo
das idéias, de onde originam as idéias aparentes, sombras, estas existentes no
mundo sensível
6)
A mística tenta ir direto ao êxtase, onde o amor (Eros) atraído pela beleza,
supera-as tendências instintivas da alma que a impelem para baixo. Fascinado
pela beleza deste mundo, o homem deve elevar-se até a beleza que existe em si
mesmo e por si mesmo, da qual participam todas as outras coisas belas, em
virtude de que o Amor é sede de beleza e de bondade. O vértice desta ascensão
seria o êxtase místico diante da beleza divina, pois o amor também é saudade de
absoluto, transcendente tensão verso o meta empírico, retorno à fonte
originária. A metafísica, não sendo experiência mística nem êxtase, deve
procurar recuperar, através de um discurso conceitual, dialético, aquilo que o
Eros faz contemplar diretamente. A dialética é a apreensão, fundada sobre a
intuição intelectual, do mundo ideal, de sua estrutura, do lugar que cada idéia
ocupa, relaciona com as outras.
7 para chegar ao conhecimento da idéia do bem, para vê-la
, a psyché do homem deve ultrapassar o mundo dos sentidos da aparência, no
sentido máximo “morrer”. Morte para a qual a filosofia é arrastada e que
antecipa progressivamente a liberação da alma nas cadeias que a prisiona ao
corpo. A verdadeira filosofia é exercício de “mortes”.
8 as categorias de aristóteles são maneiras que as
substâncias se apresentam e vão aparecer como forma e matéria. As categorias
são: quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, ter, atividade,
passividade e substância.
9cada ser real é composto de forma mediante a qual é
“tal” ser, e de matéria pela qual é “este” ser. Reconhece-se de fato um ser por
aquilo que é segundo o seu aspecto exterior, peculiar, sempre o mesmo, por
aquilo que possui em comum com os outros seres da mesma espécie. A sua forma
específica é um conjunto estruturado e traços característicos que forma um
“todo”, superior e diverso da soma ou união de suas partes.
10potência: a capacidade de poder ser. Aptidão para
tornar-se algo, perfeição para o qual estava em potência. Ato:estado do ser que
adquiriu ou recebeu a perfiição para o qual estava em potência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário